Santa Mônica Clube de Campo
Muitos candidatos e poucas vagas nos clubes da cidade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de dezembro de 1986
A decisão de alguns velhos associados da Sociedade Garibaldi em obstruírem, juridicamente, a propalada fusão com o Santa Mônica Clube de Campo não surpreende a quem acompanha o movimento clubístico no Paraná. Afinal, já em diferentes ocasiões, tentativas de união de entidades esbarraram em reclamações de associados, especialmente quando as assembléias gerais são convocadas de forma nebulosa, sem os devidos esclarecimentos.
Oposição quer Trombini presidente da Garibaldi
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de fevereiro de 1987
O industrial Sinibaldo Trombini, 75 anos, presidente de um dos mais fortes grupos econômicos do Paraná, está sendo assediado pelo grupo oposicionista a atual diretoria da Sociedade Garibaldi para disputar, mais uma vez, as eleições dentro de três meses. Embora há dois anos, Sinibaldo já tenha sido candidato e perdido por apenas um voto - o que, naturalmente o magoou bastante, a sua presença na cabeça da chapa é considerada agora de vital importância.
Garibaldi procura fusão para não virar uma ruína
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de janeiro de 1987
Curitiba poderá ganhar mais um (excelente) espaço cultural, localizado em área privilegiadíssima: pelo menos 500 metros quadrados da Sociedade Garibaldi, que desde o início do século é o ponto de referência dentro do Setor Histórico da cidade.
Para tanto, bastará que haja uma (difícil) concordância de alguns associados, como está, os dias da outrora gloriosa Garibaldi estão contados "e o seu destino poderá ser o de se transformar nas ruínas da Garibaldi, como já temos a vizinha ruínas do Alto do São Francisco" diz, em seu sotaque italiano o atual presidente Mario Cocchieri.
Os garibaldinos que são contra a fusão
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de janeiro de 1987
A revolta que provocou a convocação da assembléia geral, a partir das 7 horas da manhã do dia 26 de novembro de 1986, para tratar da fusão da Sociedade Garibaldi com o Santa Mônica, foi tão grande que nada menos que duas ações solicitando medidas cautelares para suspensão das negociações foram impetradas às vésperas da reunião.
A sociedade sem sede durante duas décadas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de janeiro de 1987
O vandalismo político-ideológico que se seguiu a entrada do Brasil na II Guerra Mundial, em 1942, fez com que a Sociedade Garibaldi - a exemplo das sociedades alemãs - a Deutsch Sangerbund (hoje Sociedade Rio Branco) e a Deutscher Tuan-Verein (Sociedade de Cultura Física Duque de Caxias) fossem apedrejadas, invadidas e quase destruídas em nome de um nacionalismo extremo.
Se as sociedades alemãs, encerrada a guerra, tiveram seus patrimônios devolvidos as comunidades que as formaram, a Garibaldi teve que esperar até 1962 para reaver o seu prédio.
Um Homem - Garcez, governador? (Ora, por que não?)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de agosto de 1986
Alberto Garcez Duarte Filho aceitou o desafio: é candidato ao governo do Paraná pelo Partido Social Cristão. Tem mais: acredita que sua participação não é apenas simbólica, de protesto ou para marcar uma agremiação política "de profundas convicções, uma filosofia e um plano de trabalho". Lembra o exemplo de Maria Luiza Fontanelle, que sem maiores recursos financeiros e através de um partido pequeno - o PT - surpreendeu nas eleições do ano passado e conquistou a Prefeitura de Fortaleza.
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O nosso centro no fim do século (II)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de janeiro de 1985
Mesmo antes de qualquer oficialização do chamado "Projeto Centro" (por enquanto, ainda um estudo circulando na área técnica do IPPUC), algumas das idéias ali desenvolvidas começam a despertar interesse de grupos privados. Uma delas, talvez a mais audaciosa é a que estimula a construção de estacionamentos subterrâneos, nas praças Santos Andrade e 19 de Dezembro, e já teria merecido atenção de um poderoso grupo econômico espanhol, acreditando nas possibilidades de um investimento como esse, da ordem de vários bilhões de cruzeiros, que poderia ser rentável em poucos anos.
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Artigo em 17.09.1985
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de setembro de 1985
Norton Morozowicz, 40 anos, está cada vez mais regente - e com menos tempo para a Sinfônica Brasileira, da qual é o primeiro flautista. No próximo fim de semana, será o maestro-convidado para duas apresentações da Orquestra do Teatro Municipal de São Paulo. Em julho último, Norton, a convite do maestro Eleazar de Carvalho, regeu a Sinfônica de São Paulo. Agora, começa os ensaios da Orquestra de Câmara de Blumenau ( da qual foi o fundador e é maestro titular ) para uma série de seis apresentações que fará em Porto Alegre, Blumenau, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
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- Sinfônica de São Paulo
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Artistas são usados em jogadas políticas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de agosto de 1985
Nada menos do que 12 respeitáveis nomes de vida artística do Paraná foram manipulados, política e demagogicamente, pela Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte, que, assim, também desrespeitou toda a comunidade ligada a nada menos que quatro entidades de classe. Ao solicitar às entidades que fizessem indicações de listas tríplices para delas ser escolhida o nome que substituiria Oracy Gemba no cargo de diretor-superintendente da Fundação Teatro Guaíra, a Secretaria da Cultura (?
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- Secretaria de Estado da Cultura
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Nas memórias de Booker, o Paraná ficou esquecido
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de março de 1985
Dentre os muitos temas e personagens que aguardam pesquisas para o enriquecimento da música popular, está, sem dúvida, a vida do saxofonista e pistonista Booker Pittman. Especialmente para quem se interessa por jazz, o fato de um dos grandes instrumentistas americanos ter vivido oito anos, no Norte do Paraná (1949-1957), na pior fase de sua vida, oferece aspectos curiosos, para entender como um músico que era admirado por Count Bassie e Louis Armstrong chegou ao ponto de, alcoólatra, toxicômano e doente, ser expulso até dos mais decadentes bordéis.