As cores da intimidade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de julho de 1977
Já houve época em que as roupas íntimas de cor preta eram as que se identificavam com os mais proibidos (e reprimidos) sonhos eróticos. Como tudo está mudando, junto a mulheres de diferentes faixas etárias, classes sociais e graus de instrução, trouxe interessantes conclusões no que diz respeito às cores preferidas para as roupas íntimas.
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Em primeiro lugar aparece o romântico rosa, seguido das cores bege e branco, azul claro e azul marinho. Ao que parece, o azul-marinho substitui a cor negra - predileta para as ligas, calcinhas e sutiãs dos eróticos sonhos dos cavalheiros de décadas passadas.
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Em compensação, as cores verde, vermelha e amarela apareceram como absolutamente negativas no que diz respeito às preferências para roupas íntimas. Curiosamente, junto à classe "b", uma cor que ainda tem alguma simpatia é a chamada "mamãe dolores": preto com bolinhas brancas. Enfim, há gosto para tudo!
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A propósito: o mercado de roupas íntimas, atualmente dividido entre as poderosas De Millus, Jean Fabien, Poesia, Vivian e Artemis, ganha uma concorrente, atuando numa faixa popular: a Amreth Confecções, de Laurito Prado (ex-grupo Silvio Santos) e Moacir Moreno. Com uma nova sistemática de vendas, atingindo principalmente as (numerosas) faixas "b" e "c".
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