Livro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de abril de 1973
Nem toda perturbação mental é sinal de loucura, pode ser um simples nervoso, curável por decisão do indivíduo e pela interferência dos médicos ou até dos curandeiros. Assim pensam muitas pessoas. Outras entendem que as doenças mentais resultam de inato fatores hereditários sendo, por isso, irreversível. A cura, durante muito tempo, pareceu depender, nestes casos, do sobrenatural ou da utopia. As atitudes leigas, diante das alterações da saúde psíquicas são as mais desencontradas e confusas, quando não beiram absurdo chegado mesmo a ser estapafúrdias. Para que isso não ocorra, faz-se necessário definir com precisão cada palavra que se refere a estados anormais. Por exemplo: quase todos empregam certos vocábulos, de assustador conteúdo, sem que lhe saíbam o exato significado, o específico sentido E` o que se dá freqüentemente, quando aludem à histeria, epilepsia, demência, esquizofrenia, psicose ou neurose, entre tantas outras. Que e a loucura? Qual a fronteira existente entre as manias, quase sempre ridículas e as obsessões? Ou entre a melancolia a depressão capaz de levar ao suicídio? Há pessoas predispostas a desarranjos psíquicos? Como prevenir, tratar e curar os doentes mentais? Essas e muitas outras indagações afloram ao nosso espírito e nos deixam hesitantes e artudisos. Pois através da leitura de << Os graus da laucura >> (Civilização Brasileira, 73). Do professor Léon Michaux, tudo se esclarece. Arthur do livro << As Fobias >>, já editado pela Civilização o professor Michau, ilustre psiquiatra frances desenvolve em << Os Graus da Laucura >>, valiosos e úteis ensinamentos, teóricos e práticos, proporcionando inclusive esperança aos portadores de desarranjos psíquicos.
FOTO LEGENDA- Os graus da loucura
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