O livro de Uri
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de novembro de 1975
O mundo fantástico tem um novo mito: o israelense Uri Geller, um jovem que, aparentemente por sua força de vontade, entorta chaves e colheres, faz funcionar relógios e rádios antigos enguiçados. Tudo isso com o poder da mente, pura e simplesmente. Uri Geller começou a tornar-se conhecido a partir de 1973 e desde então sua vida e suas experiências estranhas, já foram contadas e recontadas de mil maneiras, por todas as revistas e jornais do mundo. Mereceu experiências no Stanford Reserach Institut, na Universidade de Londres e em vários outros centros de pesquisas científicas de todo o mundo. Sem dúvida, um interesse compreensível, numa época em que os fenômenos da telepatia, clarividência, psicocinética e precognição são cada vez mais discutidos (e negados). Agora, em tradução de Milton Person, sai a autobiografia de Uri Geller ("Minha História", 225 páginas, Editora Nova Fronteira, Cr$ 40,00), onde simplifica as coisas, tranqüilamente afirmando: "O objeto mais grosso que já enverguei, foi um pé-de-cabra.
Não sinto nada estranho quando tento vergar qualquer objeto. Eu só me concentro, pensando: dobra, dobra!". E, quando quer parar um teleférico em movimento ou uma escada rolante, ele para mesmo. com a mesma simplicidade com que enverga chaves e talheres, diminui ou aumenta o peso de uma grama ou gera um campo magnético. Ganhando um bom cachê, Uri Geller esteve no badalado congresso de bruxos, em Bogotá, há dois meses, o que tornou seu nome ainda mais conhecido junto aos leitores de jornais de nosso País. Razões de sobra, agora, para garantir a esta sua autobiografia uma rápida escalada para as relações de "best-sellers"22 da temporada.
LEGENDA : Uri
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