O sono
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de maio de 1978
Em nossa vida, o sono tem, talvez, a função mais importante: pode-se resistir dias e dias sem comer, mas uma provação forçada do sono conduz à morte, bem depressa. E isto porque o sono liberta o organismo de toda a fadiga acumulada durante o dia.
Mas, quanto tempo se deve dormir? A duração do sono não é igual para todos: ela varia das vinte horas de quem tem necessidade o recém-nascido às quinze do menino; das sete ou oito do adulto as cinco ou seis do velho. Todavia, não existem regras fixas: um indivíduo pode dormir mais ou menos, segundo suas possibilidades e, por vezes, seus hábitos.
" De uma bela dormida que tudo passará". Não é somente um modo comum de se dizer, mas pode ser exatamente uma diretriz da moderna medicina, que instituiu um tratamento chamado "a cura do sono", que consiste em fazer os doentes dormirem mediante medicamentos especiais, por alguns dias. Mantidos em lugar tranqüilo, na penumbra, os enfermos são acordados quando devem alimentar-se e providenciar a sua higiene pessoal. Em geral, no fim da cura, os pacientes apresentam um aspecto florido, e suas doenças, quase sempre nervosas, já desapareceram.
Outro problema que sempre tem preocupado a Humanidade é aquele de "como dormir"?. É melhor deitar de lado ou estender-se de costas? Sobre um colchão macio ou leito duro?.
O homem primitivo não tinha tais problemas: atirava-se onde se encontrava, usando uma pedra como travesseiro. O travesseiro macio de plumas foi inventado pelos romanos. Mas civilização progride. Em nossos dias, dormir se tornou quase uma ciência.
LEGENDA FOTO 1 - AS LIÇÕES DE D. MARIA NICOLAS.
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