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Antônio Carlos Jobim

Os violões afinados e o belo vocal dos gaúchos

Há algumas semanas esteve em Curitiba para promover seu primeiro lp o cantor e compositor Nino Missioneiro (Jorge Luiz Zeni, Estrela, RGS, 26/1/1956), de ligações com o Paraná - estudou num seminário em Paranavaí durante 6 anos e seus pais moram hoje em Cascavel - Nino Missioneiro estréia em lp ("O Gaúcho da Querência", RGE) com 12 músicas fortes e comunicativas, incluindo uma homenagem a Tancredo - "Brasil de Luto", dentro de uma musicografia póstuma ao falecido presidente que vem tendo grande empatia junto aos criadores rurais da música brasileira (a dupla Renato e Rodrigo, de Assis C

A grande música dos saxofonistas

Quando, há 141 anos o instrumentista e artesão Antoine Joseph ("Adolph") Sax (Dinant, 1814 - Paris, 1894) desenvolveu um instrumento de metal, com tubo cônico e com a forma aproximada de um cachimbo, não imaginaria que estava dando uma das maiores contribuições à música.

Uma história de amor e canções

Aos cinco anos, ela já cantava em festinhas de família. Encantava com o jeitinho brejeiro e voz afinada. Na época, a única rádio da cidade era a PRB-2, a Clube Paranaense, funcionando ainda no belvedere do Alto São Francisco. A cidade não chegava aos l00 mil habitantes. E todos se conheciam.

A melhor Verve do jazz com as teclas de Oscar e Gulda

Uma primavera jazzistica com a melhor notícia: a Polygram decidiu reeditar o catálogo da Verve Records, etiqueta criada por Norman Granz que, sem favor, reuniu, em certa fase, o que havia de melhor no jazz. Granz, 65 anos, é o grande produtor de jazz.

Koellreutter (em livro e ao vivo) está na cidade

(H.J. Koellreutter é o nome. Para o grande público, um desconhecido. Para a comunidade musical de elite, significa um dos grandes teóricos da criação musical. Há quase 50 anos no Brasil (chegou ao Rio de Janeiro, em 1937). Hans Joachim Koellreutter. 70 anos completados no último dia 2, influenciou muito a nossa música. Não só na erudita, mas também forjou toda uma geração de grandes músicos populares, entre os quais Severino Araújo, Lindolfo Gaya (que hoje reside em Curitiba). Tom Jobim, K-Chimbinho e Moacir Santos, entre muitos outros.

Marina e Verônica , o belo e moderno canto

É necessário, sempre, estar de ouvidos atentos - e limpos em termos de preconceitos - para entender as mutações sonoras de cada época. Por exemplo, para quem entende a MPB em termos de interpretação tradicional, admitindo-se como padrões únicos de canto feminino uma linha que vai de Dalva de Oliveira a Elizeth Cardoso, a audição de cantoras jovens como Marina Lima "Todas", Polygram) ou a estreante Verônica Sabino ("Metamorfose", Polygram) pode chocar. Para não dizer irritar.

Noite de jazz para a história

Há muito tempo não se ouvia/via nada igual. O concerto de Gerry Mulligan Quartet, segunda-feira, no auditório da Reitoria , fica entre os mais belos momentos da música instrumental que já aconteceram em Curitiba. A longa dieta de bons espetáculos jazzísticos imposta por Tio Sam, começa, afinal, aser interromida, com esse belíssimo presente, que foi incluir Curitiba como uma das duas únicas capitais brasileiras (a outra foi Porto Alegre, domingo) para ouvir o jazz cool e criativo que Gerry Mulligan sabe fazer há quase 40 anos.

Um cordel de Drummond com a música de Sérgio sobre o João e a Joana.

Há mais de 3 anos que uma jovem pesquisadora paranaense, Regina Ramos, trabalha numa tese muito especial: a obra e as idéias de Sérgio Ricardo. Aliás, João Mansur Lufti, conforme seu registro de nascimento.

A volta de Jobim com o melhor

Até que enfim a WEA resolveu fazer justiça e está relançando os álbuns de Antônio Carlos Jobim. Não era possível que os mais importante compositor brasileiro, reconhecido mundialmente em sua obra e que há poucas semanas lotou o Carnegie Hall, em Nova Iorque, continuasse sem ter seus discos em catálogo no Brasil, Afinal, Jobim é como Sinatra - de quem, aliás, é amigo e com quem permanecer em catálogo sempre.

Reabertura do Paiol com talento da casa

O convite de Peter Hahn, diretor do vanguardista Am Turmn, para a cantora Cyda Moreira fazer uma temporada naquele teatro de Frankfurt, Alemanha Ocidental, alterou, de certa forma, a programação do Teatro do Paiol. Em longo telefonema a Marinho Galera, coordenador de programação musical da Fundação Cultural, Cyda desculpou-se de não poder vir abrir a temporada de 1985, que começa no próximo dia 16. Afinal, a chance de cantar num templo da arte não convencional, numa das maiores cidades da Europa, possivelmente seguida de excursão a outros países, é oportunidade que ninguém pode jogar fora.
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