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Belas Artes

Cinéfilos continuam sendo desrespeitados pela FUCUCU

Fanáticos por filmes americanos e franceses - estas, heranças dos verdes anos em que viveu em Paris - o prefeito Jaime Lerner terá uma irritação semelhante a de centenas de cinéfilos da cidade se pretender assistir ao programa em cartaz no cine Groff. É que apesar de todas as solicitações, sugestões e críticas feitas, a Fucucu, através de sua incompetente e pernóstica coordenação (sic) de cinemas, continua a desrespeitar o público que ainda freqüenta o circuito oficial.

Chamas levaram cinema que teve os seus dias gloriosos

Da sacada de seu apartamento, no 6o andar do edifício N.S. da Luz, na praça Tiradentes, o agente de viagens Jorge Barbosa Elias, 49 anos, filmou com sua Cannon, o incêndio do cine Glória. Com emoção, Elias, um dos pioneiros produtores na TV-Paranaense nos anos 60 e hoje próspero dono de agência de turismo Sete Mares, sentiu mais do que a destruição de um cinema que viu nascer: ali foi que, graças a orientação de seu guru cultural, o cinéfilo e escritor Cláudio Lacerda, Elias aprendeu a gostar de bons filmes.

Kirchgassner, um pioneiro da arquitetura que foi esquecido

Poeta, pintor, arquiteto, construtor, urbanista, agrimensor, Frederico Kirchgassner (SC, 12/4/1899 - Ctba, 1988) é uma das personalidades mais fascinantes da arquitetura no Paraná, mas que, estranhamente, até hoje, passados três anos de sua morte, só mereceu uma única homenagem póstuma: a exposição que a arquiteta e professora Maria Luisa Valenti Piermartiri, na época na Coordenadoria do Patrimônio Histórico da Secretaria da Cultura, organizou na Galeria Banestado (29 de março a 21 de abril de 1989).

Perfis - Noronha, o Senhor Juiz

Quando foi nomeado para a diretoria da Polícia Civil, há quase 20 anos, inúmeros amigos de Antônio Lopes de Noronha estranharam que ele não tivesse se preocupado em mudar o número de seu telefone residencial. Quando insistiam que o fato de seu nome continuar na lista lhe tiraria o sossego, tal o número de chatos que o incomodariam e a sua família em horas mais inconvenientes, respondia: -"Não vejo razão para isto. Se aceitei um cargo sabendo de suas dificuldades, não tenho direito de me omitir de ninguém que me procure".

Doenças dos músicos

Pesquisador incansável da música popular, o professor Alceu Schwaab (foto) se interessou em conseguir um exemplar da tese que o médico Renato Bonik fez sobre doenças ocupacionais dos músicos.

O muito que a Biblioteca soube fazer pela Cultura

A bibliotecária Sônia Maria Breda deixa a direção da Biblioteca Pública do Paraná - que ocupou por 4 anos - com um expressivo saldo de realizações, merecendo respeito, admiração e cumprimentos pelo bonito trabalho que ali soube desenvolver.

Gabi e Jaime fazem cinema francês voltar ao Brasil

Apesar de ter uma das maiores (e melhores) produções cinematográficas do mundo, a França tem sido pouco vista nas telas do Brasil. Desde que a Gaummont encerrou suas atividades entre nós, foram raros os filmes franceses - e mesmo de outros países europeus nos quais aquela poderosa produtora atua - que conseguiram distribuição comercial. Assim, o cineasta e executivo Jean Gabriel Albicoco, 54 anos, que por muito tempo dirigiu a Gaummont no Brasil, decidiu retomar o setor de exibição e distribuição.

Em lua-de-mel com a vida, Coelho internacionaliza a sua programação

Antes mesmo de passar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano ao seu colega Luiz Kaykawa, mais um filho de japoneses que Jaime Lerner inclui em seu primeiro escalão, o professor Manoel Coelho, 50 anos a serem comemorados no próximo dia 25, assumia a direção do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal do Paraná, na qual já esteve entre 1985/89. Quinta-feira, num espontâneo jantar oferecido pelos 250 funcionários da Secretaria - e com a presença de convidados especiais - Coelho mereceu os maiores elogios pelo muito que realizou na pasta que ocupou até esta semana.

Albicoco quer vestir os descamisados do cinema

Rio de Janeiro - "Vamos ajudar a vestir os descamisados cinemas do Brasil". Em seu português com um simpático sotaque português que 20 anos de Brasil ainda não eliminaram - apesar de todo seu amor ao país, aqui se naturalizando e nascendo sua única filha, Vanessa - Jean Gabriel Albicoco, 54 anos, anunciava os amplos projetos de sua nova empreitada cultural: formar um circuito de salas em todo o pais para abrigar não apenas a produção francesa ou européia, "mas de todos os países fora do mercado dos Estados Unidos".

Belas Artes com um pacote de inéditos

O pacote inicial de 25 filmes inéditos que a Belas Artes começa a exibir neste final de ano em São Paulo e que durante o primeiro semestre de 1991 chegará a pelo menos 40 cidades brasileiras já mostra o cuidado com que Jean Gabriel Albicoco teve ao fazer a seleção. São filmes produzidos entre 1986/90, de diferentes gêneros e estilos, alternando tanto realizadores já consagrados, como outros ainda desconhecidos no Brasil - justamente pelo fato de que há pelo menos 5 anos que a cinematografia francesa não tem uma distribuição regular entre nós.
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