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Belas Artes

Uma ajuda para o cinema brasileiro

A missão francesa que se encontra no Brasil, marcando o lançamento do circuito Belas Artes, não veio apenas oficialmente para reaproximar o cinema francês. Ao contrário, significa mais uma tentativa de Jean Gabriel Albicoco em estimular acordos que possam, realmente, fazerem com que a parceria de realizadores brasileiros e franceses se efetive.

A bendita Operação França vem atualizar os cinéfilos

Para quem nasceu no meio cinematográfico - filho de um dos mais famosos diretores de fotografia dos anos 40, Quinto Albicoco, e que aos 13 anos já fazia seu primeiro curta-metragem inspirado num poema de Rimbaud - participando depois da Nouvelle Vague, com ao menos um filme que os cinéfilos curtiram muito nos anos 60 ("A Garota dos Olhos de Ouro"), com Marie Laforet, Jean Gabriel Albicoco conhece, como ninguém, a cinematografia internacional.

Uma estratégia para privilegiar a inteligência dos espectadores

Acompanhando o cinema internacional há mais de 20 anos a jornalista Susana Schild, do "Jornal do Brasil" - uma das mais respeitadas críticas que comparece anualmente a inúmeros festivais no mundo, a propósito do reaparecimento do cinema francês no Brasil, em texto exclusivo para o catálogo da Belas Artes, lembrou que no início dos anos 60, o lema "Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça" aproximou de uma forma inédita realizadores e cinéfilos brasileiros e franceses, identificados pela busca de um cinema autoral, independente das motivações pessoais e do contexto social dos dois países.

Em 91, a Abril trará o melhor do cinema francês

Paralelamente à construção da rede de cinemas que exibirá exclusivamente a produção de altíssimo nível distribuída pela Belas Artes - a nova empresa fundada por Jean Gabriel Albicoco e Jaime Tavares - já foram iniciados também os contatos com a Abril Vídeo, para negociar os direitos da edição em vídeo do melhor destes filmes que já começam a chegar ao Brasil (atualmente os 5 primeiros de um pacote de 25 estão no conjunto Belas Artes / Alvorada, em São Paulo).

Meister, o homem do Teatro Guaíra

O Teatro Guaíra estaria hoje na Praça Ruy Barbosa se o governador Bento Munhoz da Rocha Neto não tivesse, em 1951, logo após sua posse, revisto o projeto e decidido que "em nome da cultura não se pode tirar uma praça da cidade". Se hoje, voltasse a Curitiba, o inesquecível estadista talvez até se arrependesse, tal a condição de mercado persa que a antiga praça foi transformada - hoje poluída como terminal rodoviário e um verdadeiro camelôdromo da cidade.

Maranhão, o homem de nosso teatro amador

Em dezembro, o Teatro do Estudante do Paraná apresenta uma nova peça - "A Morta Viva". Após uma curta temporada no miniauditório Glauco Flores de Sá Brito, estará sendo levada a Feira de Santana, na Bahia. Seria apenas um pequeno registro, se não tivesse um detalhe: significa que o mais antigo grupo de teatro amador do Paraná continua em atividade - e com ele também o seu fundador e principal animador, Armando Maranhão, 61 anos, completados dia 18 de junho último, 42 de atividades artísticas. Em sua modéstia nordestina, tranqüilo, Maranhão é discreto:

Mulheres II: "Enc/des/Arte"

Três jovens e idealistas curitibanas com preocupações intelectuais - voltadas a criar um veículo capaz de atingir especialmente o público universitário - estão editando "Enc/descARTE", cujo número zero circulou há duas semanas. A experiência começa modestamente. Formato 16 x 21 centímetros, edição xerocada, traz artigos e ensaios - quase todos produzidos por suas editoras, preocupadas agora em abrir o leque para novos colaboradores. xxx

Bianca, mestre dos nossos violinistas

Na sexta-feira, 14, o telefone da professora Bianca Bianchi não parou de bater. Muitas mães queriam saber se aceitaria seus filhos pequenos como alunos de violino, pelo método Suzuki.

Tempo das tertúlias e do Trio Paranaense

A professora e violinista Bianca Bianchi é uma das últimas remanescentes de um período musicalmente dos mais ricos de Curitiba: os anos 20 a 40, quando, inexistindo a televisão e o rádio ainda dando seus primeiros passos, os recitais, nos palcos do Theatro Guayra (até a sua demolição em 1936), Cine-Theatro Avenida, Cine-Theatro Hauer e Cine-Theatro Palace movimentavam uma pequenas mas atuante faixa da população que, dentro das proporções, participava mais dos eventos culturais do que acontece nos dias de hoje.

No campo de batalha

A melancolia deve marcar o recital da série "Hora de Arte" que a Associação dos Docentes da Escola de Música e Belas Artes do Paraná programado para hoje, 20 horas, na sala Bianca Bianchi: esta é a última promoção que acontece com a égide da Embap, fundada há 40 anos e que agora vai desaparecer - fundida à Faculdade de Educação Musical do Paraná. xxx
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