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Chico Buarque de Hollanda

No planeta de Milton a música do grande cantor

Para as milhares de pessoas que se extasiaram com o show promovido pela Anistia Internacional na Pedreira Paulo Leminski, promovido no início de fevereiro, e que lamentam não terem podido gravar aqueles momentos de intensa beleza sonora, há uma compensação.

Simone e o alto preço do sucesso

Quando uma cantora atinge o status de superstar aumentam as cobranças. De um lado, o público sempre a exigir novidades e uma qualidade que supere (ou ao menos empate) com o trabalho anterior; de outra margem do rio, os implacáveis números comerciais: o resultado de vendas que não pode decepcionar.

As Cantoras de Rádio, esbanjando juventude, talento e brasilidade

Gravadora com um marketing definido de vendas - preferindo colocar seus produtos em supermercados e lojas de departamentos, a preços mais acessíveis - a Companhia Industrial de Discos tem um catálogo diversificado e popular. Há mais de 30 anos que a família Zuckerman fez da CID uma fábrica que além de ter sua própria produção também prensa em suas instalações discos para várias etiquetas.

José Maurício, o cantor que ama (e ajuda) a MPB

Entre as pessoas que mais tem auxiliado a música brasileira nestes últimos anos destaca-se um jovem executivo, que vem canalizando todo seu tempo livre - e muitos recursos - para que nossos talentos encontrem um prestigiamento cada vez mais difícil. Chama-se José Maurício Machline, é vice-presidente de comunicação do grupo Sharp, ama a música desde a infância e, tem mostrado como uma empresa pode manter um grande evento cultural.

Música Popular - No mercado em crise, só o CD é que teve sucesso

Os números não mentem: de 1989 a 1991 as vendas globais diminuíram 44% e com exceção dos CDs (cujas vendas praticamente duplicaram em 1991, chegando a 7 milhões de unidades) a crise atingiu pesado a indústria fonográfica. Ou seja, mesmo com a ascensão do CD - num custo mínimo de Cr$ 15 mil para cima - as lojas retraíram suas compras as gravadoras enxugaram despesas, demitindo funcionários e cortando ao máximo seus elencos. Hoje, só grava no Brasil quem oferece retorno garantido - o que, obviamente, fica longe da qualidade.

OS 10 MELHORES LANÇAMENTOS DE 1991

1. Nino Rotta por Solistas Brasileiros - Zé Nogueira/Guinga/Roberto Correa/Chiquinho do Acordeon/Théo de Barros/Luis Carlos Borges e outros - produção J. C. Botezelli (Pelão)/CICA; (*); 2. Songbook Noel Rosa - com Antônio Carlos Jobim, Caetano, Carlos Lyra, Cassiano, Djavan etc. - produção Almir Chediak (Lumiar Discos); (*); 3. Simples e Absurdo - Guinga/Aldir Blanc - participações especiais de Chico Buarque, Leila Pinheiro, Leny Andrade e outros - produção de Paulinho de Albuquerque (Velas); 4. Feliz - Celso Adolfo - participação especial do grupo Uakti (*);

Os tangos e boleros com Luna e Agostinho na arte do encontro

Fundada há 37 anos, como um modesto estúdio, a RGE se constitui ao lado da Continental, a única marca basicamente nacional - já que a terceira que resistia, a Copacabana, foi vendida - em seu acervo e selos - para o grupo Sony. Ao longo de quase quatro décadas, a RGE reuniu um acervo notável, pois foi quem lançou cantoras como Maysa, Agostinho Rodrigues, orquestra como a do italiano Simonetti e Pocho, conjuntos marcantes da Bossa Nova como o Zimbro Trio, e compositores revelando-se intérpretes como Chico Buarque, Toquinho e Vinícius de Moraes - só para citar alguns exemplos.

Beth, Marina e Leila, as vozes deste final de ano

Entre a choradeira das gravadoras, mais do que nunca queixando-se de uma natural (e até justa) retração dos consumidores frente ao empobrecimento cada vez maior da classe média - que normalmente se constituía numa faixa-alvo dos negócios fonográficos - mesmo os chamados "grandes lançamentos" de final de ano estão sendo repensados. Este ano, não teremos um álbum de prestígio de Chico Buarque ou Edu Lobo, o (ótimo) disco de João Bosco ("Zona da Fronteira", Sony) já saiu em outubro e a esperança, qualitativamente, é o novo álbum acústico de Milton Nascimento.

O piano maravilhoso nas teclas de Geraldo Flach

Geraldo Flach é um gaúcho generoso, amigo e, sobretudo, talentoso. Está hoje para a moderna música instrumental brasileira no Rio Grande do Sul como, no passado, Lupiscínio Rodrigues estava como compositor: um criador dos mais competentes ao fazer - e interpretar a sua música. Se o inesquecível Lupe mal batia uma caixa-de-fósforos - mas deixou obras antológicas - Flach, na maturidade de seus quase 50 anos, é um artista que domina o instrumento (piano), arranjador de primeira linha e sobretudo compositor dos mais inspirados.
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