Dolores Duran
Em forma de oração!
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de fevereiro de 1990
Desde quarta-feira, quando se confirmou a gravidade da doença de Elizete Cardoso, o Carnaval entristeceu. E todos os que amam a nossa melhor música colocam o seu pensamento positivo para que a Divina dê a volta por cima e se restabeleça.
Falar de Elizete Cardoso, cujos 70 anos a serem completados em 16 de julho, justificaria toda uma série de comemorações, é redundância.
Narinha, Nana e Leila, com o máximo de emoção
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de dezembro de 1989
Colocados no mesmo suplemento de final de ano, os álbuns de Nara Leão - que nos chega com a emoção maior, por se tratar de uma obra póstuma em sua edição; a gravação ao vivo de Nana Caymmi no Festival de Montreux, na Suíça, em julho último - acompanhada por Wagner Tiso nos teclados; e o revival da Bossa Nova na voz de Leila Pinheiro são momentos especialíssimos.
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Maysa, ouça e viva! (13 anos depois)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de janeiro de 1990
"Os olhos de Maysa são dois não
Sei que dois não sei como digo
Dois oceanos não pacíficos
Maysa são dois olhos e uma boca"
(Manuel Bandeira, 1886-1968)
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A memória da música brasileira chega agora ao seu quinto LP
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de fevereiro de 1989
Da união da informática - "essa coisa moderna, fria" - com o que já se fez de melhor na música popular brasileira, nasceu há exatos 5 anos a série Memória, patrocinada pela Elebra Eletrônica S.A., com produção assinada por J.C. Botezelli, o Pelão. A empresa, juntamente com seus fornecedores, clientes e amigos, comemora, agora, o lançamento do quinto disco da série.
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Carlinhos, o pai da Bossa
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de agosto de 1988
As duas apresentações que o compositor-intérprete Carlos Lyra faz nesta semana ("505", Avenida Manorel Ribas) se constituir numa das poucas manifestações musicais comemorativas aos 30 anos da Bossa Nova. É uma pena! Pela importância de Lyra na Bossa Nova, seria justo que ele também se apresentasse em espaços menos sofisticados (e caros) como o piano-bar do Alto das Mercês.
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O melhor Tom da nossa música internacional
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de dezembro de 1987
Somente das dez músicas mais conhecidas de Antônio Carlos Jobim, existem catalogadas nada menos que 654 gravações diferentes. A campeã absoluta é "Garota de Ipanema", parceria com o poeta Vinícius de Moraes e que a partir de 1963 (quando teve nada menos de 18 diferentes registros) já foi gravada, em dezenas de países, nada menos que 133 vezes, por cantores, instrumentistas-solistas, pequenos e grandes conjuntos e até orquestras (uma delas foi feita em 1969, com o saudoso Lindolfo Gaya regendo uma grande orquestra, coral dirigido por Delfino Filho, para um elepê da histórica Elenco).
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"Personalidade", a receita para as melhores reedições
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de dezembro de 1987
Na fonografia aplica-se a lei de Lavoisier: nada se perde, tudo se transforma. Assim, cada faixa gravada por um artista que dê certo passa a ser propriedade da fábrica e tem "n" reaproveitamentos conforme as regras do marketing. Se, em vida, um artista ainda pode tentar vetar o aproveitamento de gravações que não o agradem, após a morte ou a saída do artista da empresa - a fábrica faz o que quer. A Polygram, por exemplo, lançou um elepê com sessões musicais que Elis Regina havia vetado - e o disco se tornou um sucesso.
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A bossa trintona de Carlinhos Lyra
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de janeiro de 1988
Aproximando-se dos 30 anos - considerando-se como data básica a gravação de "Canção do Amor Demais", de Elizeth Cardoso (*) - a Bossa Nova, felizmente, (re)existe. E algumas provas sólidas foram dadas no ano passado - mas que merecem registros ainda agora.
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A lição de Billy Blanco
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de novembro de 1986
Não votaria, jamais, naqueles canalhas que se enclausuram no poder no dia seguinte ao resultado das eleições e julgam que são todos poderosos, esquecendo o que Billy Blanco já ensinava há 30 anos através da voz inesquecível de Dolores Duran:
"mais alto é o coqueiro/maior é o tombo afinal!"
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Luciano e seu grande amor pela nossa MPB
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de abril de 1987
Na segunda-feira, 13, Luciano Lacerda pediu a um de seus filhos que fosse a loja da FUNARTE para adquirir os livros sobre João de Barro ("Yes, Nós Temos Braguinha", de Jairo Severiano), Capitão Furtado (de autoria de J. L. Ferreti) e Custódio Mesquita (de Bruno Ferreira), que haviam chegado há poucos dias. A grave doença que o mantinha na cama, não impedia que Luciano, 66 anos, mantivesse o interesse por aquilo que mais amou depois de sua família, ao longo de sua vida: a música brasileira.