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Festival do Cinema Brasileiro de Brasília

Uma trilha muito louca de Arrigo para o filme "dark"

Arrigo Barnabé, 35 anos, paranaense de Londrina, hoje um dos nomes nacionais no cinema e começando uma carreira cinematográfica - depois de ser Orson Welles (1915-1985) quando jovem no instigante "Nem Tudo é Verdade" de Rogério Sganzerla, vem aí como ator, co-produtor e autor da trilha sonora de "Cidade Oculta", teve que usar de toda sua infl;uência junto à Polygram para que a trilha sonora que fez para este segundo longa-metragem de Chico Botelho saísse em disco.

Instrumentistas de qualidade, no Paiol, e com seus bons LPs

A música instrumental continua em alta. Ainda hoje, no Paiol, é possível aplaudir o excelente grupo Pau Brasil, cujo novo elepê foi lançado pela Copacabana. Além do disco do grupo, dois de seus integrantes podem ser apreciados em outros álbuns: o baixista Rodolfo Stroeter num disco-solo - ("Mundo", Continental), enquanto o baterista Azael Rodrigues está no grupo Painel, que divide com César Camargo Mariano um dos mais audaciosos álbuns do ano - "Ponte Com as Estrelas", gravado ao vivo em 46 canais.

Gay, vida, morte, amor. Vale tudo na temática dos filmes do FestRio

Rio de Janeiro O amor, a vida e a morte. Parece até título para um melodrama - mas que, após os quatro primeiros dias deste III Festival Internacional de Cinema, Vídeo e Televisão marca o clima dos filmes em competição, já vistos - ou , mesmo, muitos dos que estão sendo apresentados nas inúmeras mostras paralelas.

E o Donato bossanovista voltou com muita paixão

Em apenas cinco meses de explícita paixão por Leila Svartsnaider. João Donato (de Oliveira Neto, Rio Branco, Acre, 17/8/1934) lhe dedicou nada menos que 50 músicas. E fez mais: afastado de gravações há 10 anos, entusiasmou-se tanto que fez um disco ao vivo, resgistrado durante sua temporada no People, de 18 a 21 de junho. O resultado é que "Leilíadas" (Elektra/Musician, novembro/86) se inclui, ao lado de "Muito à Vontade" e "A Bossa Moderna" (que gravou em 1962, na Philips, num rápido retorno dos Estados Unidos) na categoria de discos antológicos.

Bom saldo no festival de Cinema de Brasília

Brasília "Não invejo o trabalho de vocês", dizia Pola Vartuk, uma das mais respeitadas críticas de cinema, há mais de 15 anos escrevendo no "O Estado de São Paulo", ao cineasta Sérgio Rezende, membro do júri de longa-metragem, na madrugada de segunda-feira - véspera do encerramento do XIX Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A experiente Pola, que, por várias vezes integrou o júri deste Festival ("aliás, é a primeira vez que eu venho apenas como jornalista") externava um fato: o bom nível dos filmes em competição.
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