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Festival do Cinema Brasileiro de Brasília

Cinema cearense mostra a guerra do Caldeirão

A produção cinematográfica no Brasil vem crescendo tanto que em festivais como o de Brasília e Gramado, paralelamente as mostras competitivas, ocorrem exibições em obras interessantes, que, dificilmente chegarão aos circuitos comerciais - e, quando muito, terão exibições em salas culturais - como a Cinemateca do Museu Guido Viaro, em Curitiba.

Amostragem do ótimo cinema que vem em 87

Se um festival de cinema vale, entre outras coisas, como uma amostragem da situação de como vai a área, pode-se dizer que após o Festival de Brasília o otimismo aumentou. Como dizia a experiente Pola Vartuck, crítica d' "O estado de São Paulo" e que ao longo de sua vida profissional esteve como jurada em inúmeros festivais, esta 19ª edição foi positiva em trazer tantos curtas e médias como longa-metragens de vigor.

O poeta Reynaldo é agora o reytor da UniverCidade

Reynaldo Jardim continua o mesmo. Calvície em escalada cada vez maior, camisas de cores berrantes, falando rapidamente, em seu estilo de metralhador verbal, durante o XIX Festival de BRasília do Cinema Brasileiro desdobrava-se em dez. Além de todos os encargos como diretor-presidente da Fundação Cultural do Distrito Federal, jardim ainda tinha que, por força de regulamento, presidir o júri oficial dos longa-metragens. Tarefa que além de cansá-lo, considera um absrudo: - "Afinal, o júri deve escolher o seu próprio presidente.

A grita de Palito por sua "Guerra do Pente"

O cineasta Nivaldo Lopes ("Palito"), 29 anos, autor de cinco curtas, um média ("Doce Abril de Aries/84") e "A Guerra do Pente", está distribuindo um furibundo manifesto ("Em nome do escrotismo nacional") no qual diz cobras e lagartos em relação a realidade cinematográfica nacional.

Nas imagens de Joatan, a memória de Warchavchik

Paranaense de Londrina, radicado no Rio de Janeiro há muitos anos, onde é funcionário do Banco do Brasil, Joatan Vilela Berbel, 38 anos, afirmava momentos antes do encerramento do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro: - "O que passou, passou. Agora vamos para Gramado."

"Fulaninha", o amor de David Neves ao cinema

David Neves é uma das pessoas mais queridas do cinema nacional. Fotógrafo, produtor, roteirista, crítico de cinema, autor de "Cinema Novo Do Brasil" (Vozes, 1966), realizador de dezenas de curtas-metragens e seis longas com os quais conquistou vários prêmios, sua obra é extremamente pessoal e afetiva.

Zezinho roteiriza Ulen e refaz seu primeiro filme

Enquanto seu pai embrenhava-se em arquivos, coleções de jornais e busca de depoimentos orais para escrever o livro resgatando a controvertida figura de Harry Berger, um dos mais importantes personagens da Intentona Comunista, em 1935 - José Joffily Filho - o Zezinho, um dos mais queridos cineastas da nova geração, passou os últimos meses na remontagem de seu primeiro longa-metragem, agora, finalmente, com título e edição definitiva - "Urubus E Papagaios", em condições de ser inscrito para o XV Festival de Cinema Brasileiro de Gramado.

A melhor safra do cinema brasileiro vai a Gramado

Fernanda Torres em 1986 com "Eu Sei Que Vou Te Amar": melhor atriz em Cannes. A paraibana Marcelia Cartaxo, também em 1986, em Berlim: melhor atriz por "A Hora Da Estrela". Ana Beatriz Nogueira em Berlim, 1987, melhor atriz por "Vera". As atrizes brasileiras jovens estão em alta. Desconhecidas ontem, famosas hoje, internacionais amanhã. E não apenas por quinze minutos, como dizia há anos, com ironia, o recém-falecido Andy Warhol.
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