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Festival do Cinema Brasileiro de Brasília

"Bruxas" de Faccione recriam o fantástico

Um filme do imaginário. Assim poderia ser definido "As Bruxas" (Cinemateca do Museu Guido Viaro, de hoje a domingo, 20h30min), média metragem de Mauro Faccione Filho, 26 anos, paranaense de Maringá, desde 1985 radicado em Florianópolis. Espécie de braço, catarinense -,por adoção, da chamada Turma do Balão Mágico (inquieto grupo de jovens cineastas curitibanos), Mauro vem realizando uma obra basicamente experimental e pessoal, iniciada no super-8 e passando hoje para o vídeo com projetos de chegar ao 35mm.

O vídeo & a Imprensa

Durante a tarde de sexta-feira, no auditório Brasílio Itiberê da Secretaria da Cultura, meia centena de jornalistas, entre os quais alguns dos mais representativos críticos e editores da área, em termos nacionais, analisaram o espaço que o cinema e o vídeo vem conquistando na imprensa. O boom do vídeo provocou a volta do interesse público pela sétima arte, que durante anos não tinha, no Brasil, uma única publicação regular.

Fundada a Associação Nacional de Críticos

Na noite de sexta-feira, 9, numa das salas do hotel Del Rey, aconteceu uma reunião histórica: a criação da Associação Nacional de Críticos de Cinema. A idéia era antiga: em diferentes ocasiões, sempre que jornalistas da área de diferentes Estados se encontravam surgia a discussão sobre a necessidade de uma entidade representativa dos profissionais que, nas diferentes regiões do Brasil, se dedicam ao jornalismo cinematográfico.

Arrigo, a hora de se tocar no rádio

Há algumas semanas, o governador Álvaro Dias teve um convidado um tanto diferente para o almoço. No cardápio, ao invés de conversas político-administrativas, um papo mais descontraído: a música e o cinema. Especialmente, os trabalhos jovens, de vanguarda. Interlocutor: Arrigo Barnabé, paranaense de Londrina, na oito anos o "golden boy" de nossa vanguarda musical e que, como os autênticos talentos, sabe conservar a simplicidade.

Tigipió: um Nordeste sem emoção

O nordeste, tão cantado em versos e prosas e conhecido dos filmes de Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, mais uma vez aparece nas telas do cinema. Tigipió, o filme que passa hoje às 20 horas no Lido I, dentro da programação da I Mostra de Cinema Latino Americano do Paraná, para alguns serve como um grito político, que mais uma vez denuncia a situação daquele povo. Para outros, é uma história envolvendo a caipirinha da região com o fino engenheiro da cidade grande.
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