Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Guido Araújo

Guido Araújo

Jornada da Bahia renasce com a maior importância

Salvador - Após dois anos de interrupção, o retorno da Jornada Internacional de Cinema da Bahia, em sua XVIII edição que inicia hoje, é o evento culturalmente mais importante para o cinema no Brasil. Um festival sem estrelas, mordomias e badalações sociais, aos circuitos comerciais é, entretanto, um acontecimento respeitado internacionalmente, o que se reflete no número expressivo de realizadores de vários países - especialmente do Terceiro Mundo - que desde 1971 vem prestigiando esta mostra baiana.

Internacionalização com a produção do terceiro mundo

Salvador - Confirmando sua internacionalização, a Jornada de Cinema da Bahia começou a receber ontem os primeiros convidados vindos de vários países que aqui participarão de diferentes eventos: O Mercado Internacional de Filme e Vídeo; o simpósio internacional "O Cinema na Defesa do Meio Ambiente"; um encontro de ex-alunos brasileiros da Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba; o Fórum Latino-Americano de Cinema e Vídeo e uma homenagem especial a cinematografia do Chile.

Mesmo sem mercado, os curtas-metragens mostram qualidade

Brasília - Amir Labaki, crítico da "Folha de São Paulo", formado em cinema pela ECA-USP, abordará na terça-feira ao encerrar o curso "Aspectos da Linguagem Cinematográfica", um tema que se torna cada vez mais fascinante: o crescimento - em quantidade e qualidade - do curta-metragem no Brasil. Apesar de totalmente desprotegido - a lei que obrigava os cinemas comerciais a exibir curtas deixou de existir e mesmo salas teoricamente voltadas a programação cultural (como as mantidas pela Fucucu em Curitiba) passaram a hostilizar os curtas, este tipo de produção continua a crescer.

Mesmo em crise, o cinema brasileiro tem festivais

Parece até uma incoerência: a produção cinematográfica caiu a nível praticamente zero e este ano não chega sequer a meia dúzia os longas-metragens nacionais lançados no circuito comercial - enquanto mesmo filmes premiados da safra 89/90 (como "Stelinha") permanecem inéditos. Entretanto, três importantes festivais de cinema estão confirmados para o segundo semestre: XXIV Festival de Brasília (3 a 9 de julho) . o XVIII Festival de Gramado (agosto) e, após uma interrupção de dois anos, a XVII Jornada Internacional de Cinema da Bahia (20 a 26 de setembro). xxx

A lambada que percorre o mundo no vídeo de Guido

Assim como a lambada só chegou ao Brasil depois do marketing anglo-americano que entre 1988/89 a transformou em modismo no eixo Paris-Nova Iorque, também visualmente o aproveitamento desta dança erótica chegou em produções de terceira categoria realizadas a toque de caixa e que após lançamentos em circuitos comerciais já se encontram à disposição em vídeo por várias distribuidoras.

Jornadas da Bahia, a mostra do cinema real

O governador eleito da Bahia, Antônio Carlos Magalhães - que pela terceira vez volta ao poder em seu Estado - tem uma chance de mostrar que os grandes eventos culturais devem ser prestigiados. Para tanto basta dar ao Guido Araújo condições de reativar as Jornadas de cinema de Salvador, interrompidas em sua 17ª edição, há dois anos, pela falta de apoio oficial.

De filmes, vídeos & gente que (ainda) crê na arte

Reflexo mais do que evidente da situação de penúria de quem faz cinema no Brasil: ao contrário dos anos anteriores, a delegação brasileira no Festival de Cinema Livre de Havana, que inicia no próximo dia 4 prolongando-se até 17, será reduzidíssima.

Mesmo com vídeo, o Rio-Cine foi adiado

Abrindo cada vez mais para o vídeo - como opção natural em poder apresentar produções recentes, inclusive internacionais, assim mesmo o Rio-Cine Festival foi obrigado a adiar a sua sexta edição - programada originalmente entre 13 a 22 de agosto último, para novembro. Até ontem, as irmãs Vilma e Valquiria Barbosa, diretoras do Centro Cultural mantido pelo Governo do Estado do Rio que organiza, desde 1964, esta mostra competitiva, ainda não tinham conseguido definir a data exata, o local e, especialmente, os recursos para que mais esta promoção também não tenha que ser adiada.

A lambada na tela para o subdesenvolvido consumir

É lamentável que J. Ramos Tinhorão, o mais contundente dos sociólogos-críticos-pesquisadores de nossa cultura (dita) popular, não esteja com sua metralhadora giratória na imprensa nacional. Afinal, Tinhorão (José Ramos), 62 anos, a partir de 1951 na imprensa, sempre se caracterizou pela defesa intransigente do que entende por valores brasileiros - é um crítico feroz de modismos, marketings e jogadas internacionais disfarçadas como cultura. Nem a Bossa Nova escapou de seu olhar crítico, pois a partir de "O Samba Agora Vai...

Afinal, um novo modismo ou ritmo muito dançante

Pinduca sempre foi mais o careca personagem das histórias-em-quadrinhos dos anos 40/50 (hoje praticamente esquecido) do que o nome artístico de um paraense que há quase 20 anos grava discos com um ritmo característico de seu Estado: a lambada. Fafá de Belém, oportunisticamente, no início da carreira, pensou em aproveitar o calor da lambada - que também teve incursões da maranhense Alcione e de outras cantoras. Mas, na verdade, nenhuma emplacou e Pinduca continua a ser conhecido apenas na região Norte.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br