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Rossini Pinto

Os lps dos sucessos do momento. Apenas!

Dentro de nossa visão jornalística de informação fonográfica, procuramos sempre registrar os lançamentos na base de sucessos comerciais, pois entendemos como válida a preocupação das gravadoras em fornecerem a uma imensa faixa de público de menor poder aquisitivo lps com músicas que, por motivos vários, se destacaram na preferência popular. Evidentemente que tais produções devem se encaradas apenas como produtos de fácil comercialização, de lançamento passageiro: dificilmente um disco que reúne diferentes intérpretes ou músicas de várias tendências supera a faixa dos 90 dias.

Portinhal, José, os Roberto e Ed a quem interessam ouvir!

Anotem os nomes de Hélio Portinhal e Ed Carlos. Não são sambistas nem compositores de expressão. São apenas jovens cantores lançados na tentativa de conquistarem uma faixa de público que embora humilde dispõe, religiosamente, de uma verba regular para adquirir os discos de seus ídolos. E que vem assim garantindo a presença de Altemar Dutra, Agnaldo Rayol, Agnaldo Thimoteo e outros [intérpretes] da mesma linha nas paradas de sucesso.

Teatro

Enquanto o Carnaval não vem e não chega o momento de lançar o seu suplemento de lps, a Odeon coloca nas lojas uma série de compactos simples - com faixas extraídas de lps editados no final do ano - ou novidades.

Música

Dois lançamentos menores nos suplementos da CBS e Odeon, mas ambos de aceitação popular. O primeiro é mais um lp da série de discos comerciais gravados por Renato e seus Blue Caps, conjunto que se especializou em versões de sucessos do momento, a maioria traduzidas por Rossini Pinto, também produtor de discos. No novo volume da série (CBS, 137828), temos além das indefectíveis versões também composições de Lilian Kanpp-Márcio Augusto ("Não me Interessa"), Renato Barros-Rossini Pinto ("Se Você Soubesse") e uma nova dupla, Amaury-Altanir ("Mentira").

Livro

A vitalidade do Samba está patente em vários fatos e os números não mentem: as casas noturnas de São Paulo que mantém exclusivamente programação de "sambão", faturam milhões, Sargentelli há quase 5 anos é o maior sucesso de público na Guanabara e vários grupos novos tem aparecido com destaque.

Música

Há 18 anos, quando o rock'roll chegava ao Brasil através de Bill Halley, Elvis Presley, Little Richards e outros, alguns cantores brasileiros lançaram-se nas versões - como acontece até hoje - e obtinham algum sucesso junto a camada menos exigente do público jovem - então menos informada do que hoje. Entre eles, um crioulo de algum balanço chamado Carlos Gonzaga chegou as paradas com a gravação da versão de "Diana" de Paul Anka, traduzida por Fred Jorge - até hoje ativo neste campo, dividindo com Rossini Pinto o próspero negócio de traduzir músicas.

Música

Jerry Adriani (foto) apareceu mais ou menos na mesma época em que Roberto Carlos começara no programa "Jovem Guarda" (65-66). Modificando seu nome (Jair Cruz), especializando-se em versões, o jovem conseguia transformar-se de modesto office-boy em um dos cantores jovens de agrado de uma faixa do público classe "c" e "d", principalmente meninas de 12 a 20 anos. Se Roberto Carlos obteve o reconhecimento de um público mais sofisticado (que não poderia deixar de "aceitar um compositor-cantor que consegue vender um milhão de discos).

Música

Uma gravadora que tem Roberto Carlos em seu elenco - garantindo mais de um milhão de lps vendidos anualmente (entre os lps em catálogo e o lançamento de dezembro de cada ano) não precisa de preocupar muito e pode, inclusive, arriscar em artistas de menos prestigio. Mas a CBS parece ser dirigida por record-men que sabem o que o (grande) público quer o que se em termos artísticos, pode merecer reparos, em termos comerciais só devem aumentos de salários.

Música

dois lançamentos da CBS, em seu último suplemento de 1972, destinado ao público jovem - que já tem também em Roberto Carlos (foto), a sua opção maior e nos discos de Carlos Santana (<< Live >> e << Caravancerai >> ) as propostas internacionais. Como Renato e seus Blue Caps - um dos conjuntos que disputa com Os Incríveis - a preferência de uma parte do público de menos de 25 anos e que ainda prefere os grupos pop brasileiros, temos um disco sem novidades.
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