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Música

Piano, flauta & violões

A idéia de que a música instrumental não vende começa a mudar, tal o número de (estimulantes) discos de instrumentistas, conjuntos e mesmo orquestras que têm aparecido no mercado - tanto em produções independentes (cada vez em maior intensidade) como de gravadoras.

Barry & Newman

Barry Manilow, cantor e compositor norte-americano, nova-iorquino, em uma dupla dose fonográfica, lançada pelo Ariola/Arista: um compacto mix com "Heaven", "I'm Gonna Sit Right Down And Write Myself A Letter", "Oh Julie" e "Some Kind of Friend" - e um novo lp (Here Comes The Night), na qual inclui um repertório diversificado, com várias composições próprias - intercaladas a canções de outros autores.

De Rita Cadillac ao forró de Bernadete

Em "As Moças Daquela Hora", uma pornochanchada paulista, não foi só a cantora Gretchen, com sua sensualidade que apareceu como atriz. Ali também surgiu uma ex-chacrete de nome artístico Rita Cadillac. Depois Rita dividiria com Karla Camuratti, o papel central de "O Olho Mágico do Amor", tentativa de porno-arte, que chegou a ser premiado em Gramados, no festival do ano passado. Agora, Rita Cadillac está em disco, com um compacto simples (RGE), na qual interpreta duas ingênuas músicas: "Merenguendê" e "Baby Love". O visual da capa deste disco vale mais do que o conteúdo.

As danças de Granados e "Zarathustra" na íntegra

O catálogo de música erudita da Polygram é enriquecido a cada mês com novas edições importantíssimas. Dois exemplos: "Granados/ Danzas Espanholas" com Alicia [De] Larrocha (London/Decca Record) e "Also Sprach Zarathustra", com a Orquestra Sinfônica de Boston, sob a regência de Seizji Ozawa, tendo Joseph Silvestein como solista no violino (Philips/ Polygram).

Essa gauchada de muita garra em suas canções

Cresce cada vez mais a música gaúcha. Do nativismo consagrado hoje em uma série de eventos dos mais bem estruturados (Califórnia da Canção; Musicanto, em Santa Rosa, Coxilha, em Cruz Alta etc..), há trabalhos urbanos dos mais desenvolvidos como provam os esplêndidos álbuns de Geraldo Flach ("Momento Mágico", Sigla), ou do conjunto Cheiro de Vida, sem falar nos compositores intérpretes de uma nova geração (Jerônimo Jardim, Ney Lisboa, Nelson Castro, Pery Souza etc..).

MOZART, NA TELA E NOS DISCOS

Premiado com oito Oscars, sucesso em todo o mundo há quase um ano, finalmente chega ao Brasil o mais importante filme do ano: "Amadeus", de Milos Forman. Com sua estréia nacional no próximo dia 27 - em Curitiba, no cine Palace Itália - amplia-se ainda mais o interesse das gravadoras em lançarem discos com peças do genial compositor nascido em Salzburgo, Áustria, há mais de duzentos anos e que continua a ser um dos maiores compositores de todos os tempos.

McFerrin e Nina, as máquinas vocais

Um dos projetos para a edição-86 do festival de jazz de Montreaux - cada vez menos jazzístico e mais eletrificado - é um incrível encontro no palco de dois cantores originalíssimos: o brasileiro Ney Matogrosso e a alemã Nina Hagen. Será, sem dúvida, uma proposta de fusão entre vozes das mais especiais - e que dentro dos malabarismos canoros que desenvolveram chegaram a um público internacional.

Quem diria! O punk com sotaque polaco!

Alguém já imaginaria o Punk polonês? Pois ele existe provando que neste país de tantas surpresas não é apenas um criativo jazz que existe. O Lady Pank (o nome já é um achado!) - é o primeiro grupo polish a ter um lançamento internacional - via MCA/Warner, que está colocando no mercado o lp "Drop Everything". E como este disco o Lady Pank torna-se primeiro grupo do leste europeu a fazer uma tourné americana e gravar um vídeo.

The best of Amadeus

Confirmado o que prevíamos em matéria publicada há pouco mais de um mês: o sucesso do filme "Amadeus" trouxe, entre outras boas do compositor de Salzburg. Além da trilha sonora (album duplo, Polygram) já estar entre os mais vendidos do semestre passado, tanto a CBS com a Polygram vem reforçando seu acervo de gravações com obras de Mozart.

Ned, o bregue no gosto americano

Nelson Ned, um brega que deu certo. Aos 38 anos, mais de 13 milhões de elepês vendidos na América Latina, só o lançamento de seu 15º disco em português ("Ao meu novo amor", Odeon) o fez deixar sua mansão em coral Gables - uma das mais sofisticadas áreas em Miami - e vir ao Brasil em princípios de julho. Longe vão os tempos em que Nelson Ned (d'Ávila Pinto, Ubá, MG, 2.3.1947) tinha que mendigar adiantamentos na Copacabana, gravadora da qual foi contratado por muitos anos.
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