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Vento Levou

Segredo, tempero maior do negócio

Um dos aspectos que fazem do Oscar uma festa com o maior fascínio está justamente no segredo que cerca o nome do vencedor - fórmula que ao longo dos anos tem sido copiada, ou ao menos tentada, em centenas de outras promoções - desde pastiches regionais (como o troféu Gralha Azul, promovido em Curitiba e que realizado há uma semana não teve nenhuma repercussão, sequer na imprensa) até a tentativa que a Golden Metais fará agora, com a criação de premiações para cinema, televisão e teatro - com votos recolhidos de críticos de vários estados (inclusive o redator desta coluna) entregues até o últim

Ritual para a festança do marketing no cinema

O interesse pelo Oscar cresceu tanto que a festa - que acontecerá pela 62ª vez amanhã a noite - já proporciona um verdadeiro ritual entre o social e o artístico. Enquanto os cinéfilos mais radicais preferem pequenos grupos, interessadíssimos e que devem se manter em silêncio durante a transmissão - para que nada se perca - outros, mais badalativos, aproveitam o ensejo para verdadeiras festas, no qual acompanhar a transmissão acontece de uma forma descontraída - com muitos palpites, apostas e torcidas.

As lembranças do velho Paquito

Em 19 de maio de 1989, duas pesquisadoras do Museu da Imagem e do Som-Paraná - Ana Cristina Pereira e Cláudia Becker, com assessoria de Zito Cavalcanti, entrevistaram o exibidor Francisco Morilha, para o acervo da instituição. Desta entrevista, alguns trechos mais interessantes, transcritos e adaptados. MIS - Sr. Paquito, onde o sr. Nasceu? Paquito - Eu nasci em Málaga, na Espanha, em dezembro de 1902. Em 1910 minha família - eu e minha irmã Encarnacion e meus pais - viemos para o Brasil. Meus outros irmãos nasceram aqui. MIS - E no cinema, quando começou?

"Pecados de Guerra", mais uma denúncia da guerra do Vietnã

Continua atraente a temporada cinematográfica. Afora os (excelentes) filmes que permanecem em exibição, catipultados pelo Oscar - "Conduzindo Miss Daisy" (Lido II e agora no Itália), "Sociedade dos Poetas Mortos" (Bristol) e "Nascido a 4 de Julho" (Condor / Lido I), teremos, no próximo dia 12, a estréia nacional de "Meu Pé Esquerdo", de Jim Sheridan, que valeu os Oscars de melhor ator (Daniel Day Lewis) e atriz coadjuvante (Brenda Fricker), no Cine Astor (pré-estréia, em benefício da Legião Brasileira de Assistência, dia 11).

De mulheres, poesia & romances

Mulheres & poesia, Gladys Gama França, 40 anos, entra na idade da razão com "Sedução", seu quinto livro. Fluminense de Campos, há 20 anos em Curitiba, esposa do psiquiatra Olimpio França, dois filhos, Gladys vem mantendo uma produção lírica - entre a poesia romântica e a reflexão do dia-a-dia. Em 1983, foi "É Necessário que Haja", ao qual se seguiram "De repente..." (84), "Apenas Uma Mulher" (85) e "Afeto Sem Retoques" (87). Como sempre faz em seus livros, Gladys busca palavras amigas de seus psiquiatras de plantão: o ex-padre Emir Calluf a apresentava em "Afeto Sem Retoques".

Afinal os clássicos da MGM chegarão em vídeos

Com toda razão a Metro Goldwyn Mayer foi muito cautelosa em entrar no mercado de vídeo no Brasil. De princípio, esperou que houvesse o necessário saneamento da pirataria - que se ainda não atingiu a 100%, eliminou pelo menos os gangsters mais conhecidos. Depois, havia necessidade de escolher bem quem cuidaria de sua representação, já que dispõe de um dos acervos mais valiosos da indústria cinematográfica mundial.

Belo, humano, universal. É a marca de Spielberg!

Na seqüência em que Jim Graham (Christian Bale) perde-se dos pais, (Rupert Frazer/Emily Richard) na Xangai invadida pelos japoneses, com multidões desesperadas pelas suas ruas, a câmara de Allan Daviau focaliza, com insistência, um imenso painel que anuncia "E o Vento Levou".

"O Último Imperador" é o grande favorito do Oscar

É o favorito não restam dúvidas. Como aconteceu com "E o Vento Levou " em 1935, "Ben Hur" em 1959 ou "Ghandi" há quatro anos, é possível que ao final da festa do Oscar (segunda-feira, 11), "O Último Imperador" termine levando os principais Oscars desta 60ª edição da mais glamourosa festa do cinema mundial.

O tempo não leva as coincidências

Quem se liga a cabala até pode fazer suas interpretações. Há 49 anos, em sua 12ª edição, a festa do Oscar contemplava "E o Vento Levou" com 8 Oscars - e mais um nono, especial - o troféu Irving G. Thalberg - ao produtor David O. Selzenick (1902-1965). Vinte anos depois, "Ben Hur", indicado em doze categorias, levava 11 troféus - um record ainda imbatível.
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