Folclore político
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de setembro de 1976
O jornalista Sebastião Nery, de grandes ligações no Paraná (é, inclusive casado com uma curitibana, a professora Filomena Gebran), virá dentro de algumas semanas a Cidade, para autografar o "Folclore Político n.º 2, agora em edição da Record (o primeiro volume, editado em 1973, vendeu quase 100 mil exemplares). Cinco estórias incluídas no livro relacionam-se ao ex - presidente Juscelino Kubistchek de Oliveira, e uma das mais interessantes é a seguinte.
Café Filho, Presidente da República depois do suicídio de Vargas, chamou Juscelino Kubistchek e lhe disse que os militares não concordavam com sua candidatura, JK mandou Alkmin conferir; não era verdade, Café Filho estava sacando, fazendo o jogo da UDN. Juscelino continuou a campanha. Viajou à Bahia para conversar com o governador Antonio Balbino já sabia do falso veto.
- Qual é a verdadeira posição do Café?
- Qual deles, Balbino? O vegetal ou o animal ?
No livro, Nery também conta algumas estórias de políticos paranaenses. Afinal os nossos homens públicos começam a brilhar nacionalmente. Mesmo que seja no folclore.
Nem uma das estórias de personagens paranaenses tem relação com o deputado Pedro Lauro.
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