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Aramis

Honrarias Universitárias

Seria interessante examinar uma relação dos títulos honoríficos concedidos pela Câmara de Curitiba e, especialmente, Assembléia Legislativa, nos últimos 30 anos. No mínimo, se teria uma idéia da dança do poder, das homenagens justas ou apenas políticas, cometidas pelos homens públicos. Entretanto, já por varias vezes tais relações foram solicitadas, por jornalistas independentes, aos cerimoniais daquelas duas casas, que, sobre as mais diversas alegações, as tem recusado. xxx Em compensação, a Universidade Federal do Paraná está fazendo o contrario. Espontaneamente, dedica as duas últimas páginas de seu órgão oficial, "Fastos Universitários", edição de março/78, para relacionar todos os homens que, nos últimos 30 anos, receberam títulos honoríficos concedidos pelo Conselho Universitário. xxx O primeiro a receber uma homenagem, como grande benemérito, foi o fundador da sexagenária instituição - o reitor Victor Ferreira do Amaral e Silva, titulo recebido em 1948. Apenas oito homens obtiveram até agora os títulos de beneméritos: o ministro Clemente Mariani (1950), governadores Moyses Lupion (1950), os professores. Brasil Pinheiro Machado (1950), Arthur Ferreira do Santos (1951), Bento Munhoz da Rocha Neto(1954) e Jurandir Lodi (1955) e os ex-deputados Lauro Sodré Lopes (1952) e Tarso Dutra (1959). Restritos também os títulos de reitor honorário, - Flávio Suplicy de Lacerda (1964), professor benemérito - reitor Algacyr Munhoz Maeder (1972) e professores Honoris Causa - apenas dois: José Hermano Saraiva (1974) e César Beltrão Perneta (1977). Professor honorário, apenas um: Geronimo Geraldo de Campos Freire. Em compensação, a Universidade Federal do Paraná já conta com 51 professores eméritos, com títulos concedidos apenas nos últimos 16 anos. Em 1971, foram concedidos o maior numero destas honrarias: oito. Em compensação, entre 1972/73, ninguém o recebeu e em 1974, foram apenas dois os professores eméritos reconhecidos pelo Conselho Universitário: Durval de Araújo Ribeiro e Victor Ferreira do Amaral Filho. Também em 75, apenas duas distinções: João Vieira de Alencar e José Cavalim. Em 1976, os títulos foram dados para Oscar Martins Gomes, Hyperides Zanello e Davide Carneiro. No ano passado, finalmente, houve quatro eméritos: João Poeck, Agostinho Bernardo da Veiga, José Carlos de Figueiredo e Ulysses de Campos.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
4
25/04/1978

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