Medicina & Seguro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de julho de 1976
Depois de uma rápida esticada em Londres, chegou ontem pela manhã a Curitiba o médico Walfrido Leal, diretor da Paraná Clínica e Hospital Santa Cruz que junto com seu colega José Dib Filho, representou o Paraná no 3º Congresso Mundial de Medicina de Grupo, em Paris, de 21 a 25 de junho.
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Com a participação de quase 2 mil médicos e administradores, o congresso discutiu, principalmente, a racionalização dos diversos sistemas de medicina de grupo. O Brasil, onde este sistema começou a ser implantado há menos de 10 anos (só em São Paulo há 97 empresas, uma das quais - a Interclínicas atende 600 mil associados) vem mostrando muita racionalização em sua utilização. Segundo observou Leal, a tendência mundial é para a adoção de sistemas de medicina de grupo e seguro-saúde, como meio termo entre a socialização e a privatização, "ambas superadas".
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Do congresso participou também uma representante do INPS, Marisa Durão, coordenadora de convênios, já que o próprio Governo Federal preocupa-se em estimular a adoção de sistemas flexíveis de atendimentos médico-hospitalar, capazes de desafogar os ambulatórios. Afora, as firmas de medicina de grupo (em Curitiba já existem 5), deverão ser estimulados os "clubes de saúde" - modalidade dos autônomos se filiarem diretamente e, para uma faixa mais sofisticada, próprio seguro-saúde atualmente, no Brasil, com poucas empresas operando (entre elas a Golden Cross).
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