No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de julho de 1986
Eufórico com a repercussão que o seu lp obteve - e as promissoras vendas que a equipe de Roberto Berro está fazendo em todo o Paraná - Paulo Hilário, compositor e industrial, embarcou para os Estados Unidos. Com a esposa Dorotéia e os filhos Alexandre e Danielle, vai fazer o natural roteiro Miami-Disneyworld-Washington-Nova Iorque. Volta dentro de 20 dias, para então começar a trabalhar promocionalmente o seu elepê em nível nacional.
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A propósito, um acréscimo à reportagem que publicamos domingo, no suplemento CLAUDIO, sobre o disco de Paulo Hilário: esta foi a segunda produção da Polygram sugerida por Roberto Berro, experiente homem de vendas da empresa. Há quatro anos, Berro descobriu a dupla Os Caciques, de Guarapuava, que fez um elepê de grande vendagem. Tão grande que agora gravará novo disco.
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Um professor e musicólogo de extenso curriculum apesar da pouca idade, Gustavo Ridilenir, 25 anos, argentino de Buenos Aires está na cidade a convite da FAMA - música e dança, para fazer três palestras sobre criação espontânea, pesquisas de novas possibilidades e exploração de fontes geradoras de som.
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Gustavo, discípulo de Andre Haidu, compositor húngaro (por sua vez discípulo de Messien) está retornando de Israel, onde foi assistente do curso de improvisação da Universidade de Música de Telavive e integrante do curso de improvisação de música contemporânea da Academia Rubim. Flautista da sinfônica nacional da Argentina, retorna a Buenos Aires no final do mês.
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Poucas vezes a cidade sediou tantos congressos e encontros profissionais como neste mês de julho. De 21 a 24 de julho, mais um conclave: o seminário brasileiro sobre meio-ambiente do trabalho que terá paralelamente a exposição de equipamentos de proteção individual. Será na Federação das Indústrias do Estado do Paraná.
A mais nova forma de comunicação visual em seu primeiro livro editado no País: "Videotexto no Brasil" de Vergínio Zaniboni Neto (Nobel, 162 páginas Cz$ 95,00). Administrador de empresas e tendo ingressado no sistema de videotexto da Telesp desde o início do projeto (atualmente é responsável pela gestão do Banco de Dados), Zaniboni procura explicar em seu livro as técnicas operacionais do Videotexto, oferecendo todas as informações a respeito dessa nova mídia eletrônica que surgiu nos últimos três anos - em Curitiba, ainda em fase de implantação da Telepar.
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O videotexto, que consiste na interligação telefone e televisor a um computador central que, através de um pequeno teclado alfa-numérico possibilita ao consulente integrar-se ao sistema, escolhendo assunto de acordo com sua área de interesse, desponta como um serviço útil e capaz de auxiliar as pessoas em seu dia-a-dia (compras por fichas eletrônicas, consultas e extratos de bancos, correio eletrônico, auxílio às listas telefônicas etc.).
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Como esta mídia ainda está pouco divulgada, o livro de Zaniboni Neto mostra suas características, seu surgimento operacional fatores de imagens para confeccionar uma boa página de informação, as atividades dos artistas que estão ligados a esse trabalho, assim como dados estatísticos colhidos em pesquisas de campo sobre o usuário frente ao videotexto e as experiências realizadas por alguns fornecedores junto aos seus serviços.
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