Favorito no videotexto é o "horóscopo chinês"
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de setembro de 1983
30/09/83 pg. 12
Favorito no videotexto e o horo~scopo chinés"
Ao encerrar o I Seminário Paranaense Sobre Videotexto, na tarde de terça-feira, 27, falando para 150 pessoas reunidas no auditório do edifício Castelo Branco, o engenheiro Quintino Rodrigues Manoel supervisor do projeto de implantação do videotexto no Paraná. impressionou pela sua forma sincera e objetiva de Valar. Sem rebuscamentos ao contrário, numa linguagem amiga e coloquial. repleta de tiradas bem humoradas - Quintino fez um resumo da evolução deste projeto dentro da Telepar - iniciando há apenas 3 anos e que estará sendo implantado em 1985, em bases comerciais.
"Para falar a verdade, até 1979, nem sabíamos o que era o videotexto" admitiu Quintino, a certa altura. Ao contrário da Telesp. que adquiriu o know-how francês da área e, assim, já implantou o sistema em bases comerciais, no final do ano passado a Telepar preferiu desenvolver. cia própria. uma tecnologia. "Tanto é que participei até da fase de confecção dos editores limando algumas peças" disse Quintino.
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Muitos telefonemas em apoio á denúncia que aqui fizemos: a discriminação da diretoria da Fundação Teatro Guaíra em relação á "separação" por urna entrada paralela, dos que adquirem ingressos para o 2o baleño.
Também a inexisténcia de elevadores que possibilitem ás pessoas com problemas cardíacos, que nao podem enfrentar escadarias, outra falha desde a inauguraqdo do grande auditório, também motivando muita rcpercussáo após a nota publicada.
editores limando algumas peqas" disse Quintíno.
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O objetivo maior da Telepar ao promover este seminário - na qual gastou pouco mais de Cr$ 1.000.000,00 - com convidados de São Paulo, material de expediente e outras despesas - foi de motivar possíveis fornecedores de serviços e mostrar as possibilidades comerciais desta nova midia de comunicação imediata. Assim como Desidério Peron, presidente do Sindicato do Jornalistas Profissionais do Paraná, foi, há 90 dias, o convidado para inaugurar o primeiro terminal de videotexto, na Lojitel novamente o sindicato dos profissionais da comunicação foi prestigiado - aparecendo como co-promotor do evento. Na impossibilidade de Peron participar como mediador na mesa diretora (estava ocupado com a campanha do reajuste salarial), coube a um diretor do SJPP, Joy Silva, colaborar com sua claríssima voz - experiência de mais de 20 anos de atividades radiofônicas em Maringá, agora em Curitiba, integrando a equipe da Rádio Estadual do Paraná.
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Os números apresentados pelos quatro conferencistas -, Cezar Ricardo Ceva (gerente do projeto de videotexto nacional), Luiz Alberto Franco (presidente da Associação Nacional dos Fornecedores de Videotexto e gerente do grupo de videotexto da Serviços Eletrónicos de Informação/Editora Abril) e naturalmente. Quintino Manoel - foram de otimisino. Embora numa fase embrionária. o processo de informação que acopla a televisão ao telefone, tem inúmeras possibilidades.
Para o Paraná. os números impressionam: no ano 2.000 existirão 177 mil terminais em Curitiba e 476 mil em todo o Estado. Para 1985 - quando o videotexto começa a ser implantado - a demanda deverá ser de 5 mil terminais, com previsão de 3 mil instalados.
LEGENDA FOTO – Ronaldo Sá: videotexto
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