No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de outubro de 1986
Depois de ter organizado em Guaíra, há 3 anos, o Kuarup "Adeus, 7 Quedas", o jornalista, cineasta e ecologista Frederico Fullgraf trabalha num projeto bem mais amplo: o "Kuarup da Paz", a acontecer na próxima semana, em Angra dos Reis. Devido a este projeto idealista, Frederico retardou, em alguns meses, a sua nova produção cinematográfica - "Alemão, Batata", longa-metragem sobre a colonização alemão no Sul do Brasil.
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A propósito, a Tchê, de Porto Alegre, acaba de lançar "Te Arranca Alemão Batata" (144 páginas, Cz$ 65,00) de Rui Nedel, médico, historiador e escritor. O autor traça um painel da vida dos imigrantes alemães no Rio Grande do Sul, desde a sua chegada ao Estado na primeira metade do século passado até 1923.
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Quem passou pela cidade, na quarta-feira, foi o badalado artista plástico Ivald Granato, hoje um dos pintores da vanguarda brasileira com maior mercado no Exterior. Ivald participa da mostra "12 artistas e 1 computador", inaugurada nesta semana no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, na qual artistas trabalham, com cores, sobre carcaças de computadores.
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Uma das poucas pessoas que estiveram com Ivald, em sua circulada curitibana, foi a poeta Gladys Gama França, sua amiga de infância em Campos, Estado do Rio.
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Gladys, poeta e agitadora política, participa no próximo dia 24, no SESC-Ponta Grossa, da I Noite de Arte e Poesia, organizada por Míriam Nabur, double de animadora cultural.
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A I Noite de Arte e Poesia mesclará o lançamento "Apenas uma Mulher", novo livro de Gladys França, com um show da dupla "Nhô" Marinho (galera) e "Nhô" Paulo Cesar (Botas) e mais exposição de ilustres damas da sociedade princesina que, se dedicam a pintura: Doroty de Sousa Rocha, Luísa Pelizari, Fátima Woitelo - além dos cavalheiros Ricardo Eney, José Gaspar e Rogério Zanetti.
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Pena que não esteja havendo melhor divulgação do espetáculo "Canções do Sul de Minas" (Paiol, hoje e amanhã): a dupla Ivan Vilela e Pricila Stephan apresentam composições recolhidas no Interior daquele Estado (especialmente da região de Montes Claros), além de composições próprias e outras de Dercio Marques - um dos mais fiéis discípulos de Eleomar Figueira de Mello.
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