Um "chá de desquite" para Heitor Valente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de fevereiro de 1989
Heitor Valente, 40 anos, poeta como seu avô, letrista com mais de 50 músicas gravadas, animador e promotor de eventos culturais, é, acima de tudo uma das pessoas mais bem humoradas da cidade. Otimista incorrigível, sabe fazer do limão a melhor limonada e empinar papagaio mesmo quando o tufão ameaça atingí-lo. Agora, solteiro novamente, para refazer seu apartamento encontrou uma forma original de "equipar" ao menos a cozinha: sexta-feira, promove aquele que deverá ser o primeiro "chá-de-panela" de um recém-desquitado. Está convidando seus (muitos) amigos para uma noite de boa música - amigo que é dos compositores e intérpretes da cidade - regada com muita cerveja e caipirinha ("que é o que o orçamento comporta", explica). Em compensação.
Heitorzinho espera que cada amigo que aparecer leve uma utilidade doméstica: panelas, jogos de café ou jantar, talheres etc.
- Até mesmo rolo para fazer macarrão, embora isto seja uma arma perigosa e me traga tristes lembranças - diz, referindo-se a correlação entre este utilitário e a irritação das mulheres que se sentem enganadas
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