Carlos Galhardo
Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de abril de 1973
A presença de Carlos Galhardo (foto0 no último suplemento da Odeon é mais um reflexo da positiva colaboração que o poeta Herminio Belle de Carvalho está dando ao setor de produção da gravadora. Após produzir os excelentes álbuns de Francisco Alves e Dalva de Oliveira. Bello de Carvalho indiretamente é o responsável pela boa reaparição deste vocalista de alto nível, criador de alguns dos grandes êxitos de nossa melhor MPB nas décadas de 40-50 e que mostra extraordinária atualidade, voz segura e o bom gosto na escolha do repertório.
CINEMA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de março de 1973
Depois de mais de 30 anos na RCA, onde fez toda uma carreira, estréia na Odeon fazendo um LP que ele próprio considera "talvez o mais importante" da sua vida, Luiz Gonzaga atinge dois públicos: o tradicional, gente simples que aprendeu suas músicas a partir dos anos 30 e a camada mais jovem, que após a revalorização que os baianos deram a alguns de seus temas ("Assuã Preto", na interpretação de Gal Costa, é, para mim, um momento definitivo), passaram a respeitá-lo bastante.
MÚSICA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de março de 1973
A onda de nostalgia que está levando uma platéia a dar a volta por cima da vanguarda dos anos 60, procurando no som dos 70 um momento de reflexão, reergue no alto dos letreiros nomes marcantes de um repertório e de uma época imediatamente anteriores. Nos Estados Unidos, dois filmes em especial, provocaram este ressurgimento: "Houve uma vez um verão" (Summer of 42, de Robert Mulligan) e "A Última Sessão de Cinema" (The Last Picture Show, de Peter Bogdanovich), ambas produções de 1971.
MÚSICA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de março de 1973
Passado o Carnaval, a Odeon lança um novo e excelente suplemento da melhor música popular, onde se destaca, de princípio, o lp de Edu Lobo (foto) um de nossos mais férteis compositores e que desde 1969, não grava nenhum disco. Durante os dois anos que passou estudando nos EUA, fez os álbuns "Mendes presentes Lobo" (Inédito no Brasil) e "Cantiga de Longe", aqui lançado pela Phonogram, no início de 1971.
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