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Cine GROFF

No campo de batalha

De um eleitor peemedebista a propósito da decisão dos vereadores em criarem 33 cargos de superassessores, com salário inicial de Cr$ 300 mil: Pelo menos 66 pessoas estarão satisfeitas: os 33 vereadores e os 33 apadrinhados que ganharem esta sinecura" . Entretanto, ao menos um vereador jura que é contra: Algacy Túlio, que por ter externado sua posição foi ameaçado de ter seu mandato cassado. Dois engenheiros paranaenses -

Sabor (amargo) de Brasil (I)

A exibição simultânea de "Iracema, Uma Transa Amazônica" (cine Groff, hoje último dia em cartaz) e "Eles Não Usam Black-Tie" (cine Plaza, 14, 16, 20 e 22 horas) oferece uma dupla oportunidade de se conhecer dois dos melhores filmes contemporâneos. Não se trata, aqui, de fixar parâmetros geográficos e acrescentar a origem - brasileiros. As premiações internacionais que "Iracema" e "Black-Tie" obtiveram são mais do que atestados de suas qualidades, o reconhecimento de críticos e júris internacionais a duas obras vigorosas, corajosas e atualíssimas.

Artigo em 21.10.1981

LUÍS GUTTEMBERG, alagoano de formação paulista, primeiro chefe da sucursal da "Veja" em Brasília e desde 1975 o editor-chefe de "José - O Jornal da Semana Inteira" - passou ontem pela cidade. Um dos jornalistas mais bem informados do Distrito Federal e responsável por um semanário criativo e respeitado em todas as áreas - com circulação nacional. Guttemberg lançou em 27 de abril último o "DF Repórter", que agora também começará a circular em Curitiba - para assinantes que se disponha a pagar Cr$ 20 mil por ano para receber, diariamente, as informações mais confidenciais do Planalto.

Na Babilônia hollywoodiana, a colaboração de dois italianos

Mais do que a metalinguagem, o cinema inspirando o cinema tem material amplo para que cinéfilos (ou não) possam aprofundar suas pesquisas. Há livros a respeito e a relação de exemplos seria extensa. "Bom Dia, Babilônia", dos irmãos Taviani é (mais um) exemplo de um filme de amor ao cinema - e que portanto agradará muito mais aos que curtem aquela que já foi chamada de sétima arte, do que o espectador menos (in)formado e acostumado à linguagem da televisão - ou da redução dos filmes para o vídeo.

Cinco estréias trazem boas opções ao público

Uma semana com cinco estréias - entre as quais uma das mais aguardadas ("Bom Dia, Babilônia", dos irmãos Taviani, Cine Groff) é sempre estimulante. Outros filmes interessantes continuam em cartaz, embora o público, mais uma vez, não tenha correspondido nas expectativas do excelente "O Turista Acidental", de Leonard Kasdan, substituído por um thrilling interessante, mas que chega tão obscurecido que também pode fracassar: "Morto ao Chegar" (D.O.A.), da dupla Rocky Morton e Annabel Jenkel (Astor).

No campo de batalha

Atenção fãs de Orson Welles: no Ritz, em complemento a "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos", está em exibição um excelente curta do catarinense Rogério Sganzerla: "A Linguagem de Welles". Realizado com sobras do material que havia reunido para "Nem Tudo é Verdade", o documentário sobre a passagem do realizador de "Cidadão Kane" pelo Brasil tem imagens antológicas. xxx A Secretaria Municipal de Turismo será anexada à Secretaria Municipal de Cultura, como uma simples divisão. Ainda não foi escolhida a senhora que irá chefiar este setor. xxx

Rosa, Estrelas e o terrir nas estréias

Algumas estréias importantes quebram, afinal, a mesmice cinematográfica das últimas semanas - além de um oportuno festival de filmes brasileiros inspirados em peças do teatro nacional. De longe, a melhor estréia é "O Nome da Rosa" (Palace Itália/Itália), de Jean Jacques Annaud - que pode desagradar aos que leram o livro (190 mil exemplares vendidos no Brasil, editora Nova Fronteira) e pretendiam uma enfadonha transcrição. Entretanto, como cinema, este filme inspirado no best-seller do semiólogo italiano Umberto Eco é obra vigorosa e merecedora da maior atenção.

Welles e holandeses em cult movies de visão obrigatória

Cult movie foi uma expressão cunhada pela imprensa cinematográfica, nestes últimos anos, para definir aquele tipo de filme que passa desapercebido em seu lançamento, ignorado pelo público, veneno de bilheteria para o exibidor mas, posteriormente, reaparece como uma obra-prima - que todos os ditos "iniciados" em cinema desejam (re)ver e discutir.
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