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Francis Hime

No campo de batalha

Como dona Maria Amélia, viúva do professor Sérgio Buarque de Holanda, está doente, a cantora Miúcha não pode vir na terça-feira, como estava previsto. Assim, com Francis Hime, voou diretamente para Londrina, onde fizeram duas apresentações. Hoje, ao meio-dia, chegam e farão ensaios à tarde no Teatro Paiol, no qual se apresentam à noite e amanhã. xxx

Reedições com marketing

Há mais ou menos 10 anos, Guto Graça Mello, na época diretor artístico da Sigla/Som Livre, comentando seu projeto de fazer da etiqueta uma presença vigorosa na MPB, a definia apenas "como uma etiqueta-marketing". Passados 10 anos e dentro das leis do mercado, a Sigla transformou-se cada vez mais em etiqueta-marketing, dispensando seu elenco (que, em certa época, chegou a ser expressivo) e se utilizando apenas de fonogramas de todas as outras gravadoras - já que a força de divulgação que a Rede Globo garante, compensa a cessão das faixas por outras fábricas.

Cronologia

Marcus Vinícius Cruz de Mello Moraes. 1913 - Nasce, em 19 de outubro, na Rua Lopes Quintas, Gávea - Rio de Janeiro. Filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e Lydia Cruz de Moraes. São seus avós paternos Antero Pereira da Silva Moraes, e maternos Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz e Celestina dos Santos (Cestinha). 1916 - A família muda-se para a casa dos avós paternos, na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, onde nasce sua irmã Laetitta. 1917 - Vinícius e Lygia, sua irmã mais velha, começam a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto.

No campo de batalha

Embora ainda não tenha inaugurado oficialmente o Alamo, o mais novo estúdio de som do Paraná, Romário Borelli já começou a fazer do amplo espaço - um casarão na Rua Lúcio Raseira, 1.035, às margens do lafo do Barigüi - um centro cultural. Para tanto, cedeu as instalações para os alemães do grupo The Blesh fazerem um workshop com os roqueiros da cidade. xxx

Sharp faz a maior premiação musical

Mais do que uma grande promoção em favor da música brasileira, o Prêmio Sharp de Música Popular - Troféu Vinícius de Moraes, que chega ao seu final, na noite de terça-feira, 31, com a entrega dos troféus aos escolhidos nas categorias (Teatro D. Pedro I, Hotel Nacional, Rio de Janeiro) é um (primeiro) passo para que se possa ter, no Brasil, uma distinção anual com a mesma dignidade que faz do Grammy ter hoje, para a música, o mesmo peso, que o sexagenário Oscar tem para o cinema.

"Personalidade", a receita para as melhores reedições

Na fonografia aplica-se a lei de Lavoisier: nada se perde, tudo se transforma. Assim, cada faixa gravada por um artista que dê certo passa a ser propriedade da fábrica e tem "n" reaproveitamentos conforme as regras do marketing. Se, em vida, um artista ainda pode tentar vetar o aproveitamento de gravações que não o agradem, após a morte ou a saída do artista da empresa - a fábrica faz o que quer. A Polygram, por exemplo, lançou um elepê com sessões musicais que Elis Regina havia vetado - e o disco se tornou um sucesso.

A mensagem (musicada) dos poemas de Pessoa

Deve-se a Irineu Garcia, já falecido, o privilégio de se poder ouvir poetas como Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Augusto Frederico Schmidt, Vinícius de Moraes e tantos outros dizendo seus textos. A partir de 1957, quando inaugurou a sua etiqueta "Festa" (com o histórico "Canção do Amor Demais", com Elizeth Cardoso cantando as primeiras composições de Tom & Vinícius), Irineu voltou-se para a produção de discos culturais, inicialmente em 45 rpm e depois em elepês - numa preciosa documentação sonora de nossa literatura.

Remo Usai, o homem das muitas trilhas

Sérgio Sarraceni, autor de trilhas sonoras de filmes como "Anchieta José do Brasil" (realização de seu tio, Paulo César) e "Baixo Gávea" (de Haroldo Marinho Barbosa) ficou feliz ao saber que um de seus colegas da mesa-redonda sobre "A Música no Cinema Brasileiro" (auditório Brasílio Itiberê, hoje, a partir das 10 horas) seria o compositor Remo Usai. Afinal, para quem se interessa pela música no cinema o nome de Remo Usai merece o maior respeito.
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