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Luiz Gonzaga

Da Fronteira ao Nordeste

Entre tantos acordeonistas do Rio Grande do Sul, um deles - Gaúcho da Fronteira (Herbert Artigas), 48 anos, vem encontrando uma aceitação impressionante. Descontraído, alegre , tem um estilo muito pessoal e apresenta repertório de grande diversificação. Sua força de comunicação é tão grande que uma multinacional - a WEA, normalmente voltada ao rock/pop, acreditou em sua música e o contratou há alguns anos.

Geléia Geral

Aos 66 anos, quase 50 de carreira, Nelson Gonçalves, gaúcho de Livramento não pára. Mais de 100 lps gravados - metade dos quais ainda em catálogo para bom faturamento da RCAu - NG é daqueles cantores que faz um disco em poucas horas, da forma mais econômica. Com isto, tem centenas de fitas ainda inéditas, material suficiente - como ele próprio diz - para seus [discos] continuarem a serem lançados, regularmente, até o ano 2.000 - temas aliás de uma das músicas de seu inseparável parceiro, compositor favorito e empresário - Adelino Moreira.

Nelson, o country com boa parceria

Finalmente o country começa a ocupar o espaço que há anos vem procurando em nosso mercado. E se há muita inutilidade, perfeitamente dispensável, há cantores da força de Wilson Nelson, o maior nome do country nos Estados Unidos (25 milhões de cópias vendidas, que já lhe valeram quinze discos de ouro, oito de Platina e dois de triplo-platina) que tem sabido trabalhar.

Beth, a felicidade que está no samba

Beth Carvalho está feliz. Muito feliz. E transmite isto no belo disco que gravou no ano passado, lançado em novembro, mas só agora chegando às paradas de sucesso: "Coração Feliz" (RCA).

Dos muitos Fagner, o brasileiro é melhor

Existem muitos Fagner. Há o Raimundo Fagner Cândido Lopes, cearense de Orós, nascido a 13 de outubro de 1950, caçula de uma família de cinco irmãos, que desde pequeno gostava de música e que aos 18 anos já vencia um festival de MPB do Ceará com "Nada Sou" e que, ao chegar ao Rio - após estudar algum tempo arquitetura em Brasília - ganharia o apoio de gente boa para o seu lançamento no Disco de Bolso, de Sérgio Ricardo, cantando "Mucuripe" (que Elis gravaria no mesmo ano).

De palavra em palavra

A avalanche de (bons) discos lançados no final do ano traz, ao lado da natural preocupação mercadológica/comercial das gravadoras, material para diferentes enfoques. Pena que a redução constante dos espaços destinados aos registros culturais faça com que, mesmo na chamaada imprensa nacional, os discos com as produçòes mais recentes de tantos compositores e intérpretes (de Chico Buarque a Roberto Carlos) ganhem poucas linhas.

De Rita Cadillac ao forró de Bernadete

Em "As Moças Daquela Hora", uma pornochanchada paulista, não foi só a cantora Gretchen, com sua sensualidade que apareceu como atriz. Ali também surgiu uma ex-chacrete de nome artístico Rita Cadillac. Depois Rita dividiria com Karla Camuratti, o papel central de "O Olho Mágico do Amor", tentativa de porno-arte, que chegou a ser premiado em Gramados, no festival do ano passado. Agora, Rita Cadillac está em disco, com um compacto simples (RGE), na qual interpreta duas ingênuas músicas: "Merenguendê" e "Baby Love". O visual da capa deste disco vale mais do que o conteúdo.

Belchior Esfinger

O exemplo de Egberto Gismoniti, que há dois anos criou a Carmo, produtora independente com industrialização e distribuição através da Odeon Belchior também decidiu ter selo próprio. E assim lança a Paraíso Disco, com suporte da Odeon , mas realização independente, com auxílio de outro bom compositor , Jorge Mello.

Nordestinos Sem Sotaque

Houve época em que a música se dividia por regiões, de forma estanque - com gêneros bem definidos, hoje, na integração global via televisão em suas vária cadeias e na qual até o sotaque desapareceu, isto também inexiste na indústria musical / e / ou fonográfica. Prova disto é a audição de alguns discos de interpretes nordestinos - mas universais em termos brasileiros.

Paraíba feminina na política love story

<< Elevemos a mulher ao eleitorado; é mais discreta que o homem, mais zelosa, mais desinteressada. Em vez de a conversarmos nesta injusta minoridade, comvidemo-la a colaborar com o homem na oficina da política. Que perigo pode vir daí?, (artigo de Anayde Beiriz, citando Machado de Assis, em favor do voto feminino). xxx
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