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Orson Welles

Vale a locação - Welles, Wilder e Seaton em três lançamentos magníficos

Com lançamentos que vinham decaindo, em termos artísticos, a cada mês, numa competição de mercado em que nivela por baixo a qualidade de suas edições, a CIC Vídeo recupera-se em abril. Em seu pacote, está lançando três filmes fundamentais, que merecem, cada um, atenção especial. Lamentavelmente, por falta de espaço, não podemos aqui dar os destaques merecidos, ficando apenas a dica a quem busca opções realmente merecedoras de serem vistas.

O cinema para ler

Após anos de indigência editorial nas áreas das artes, começamos a entrar em dias melhores. Ano a ano, cresce a produção editorial de obras que se voltam ao cinema, música, teatro e artes plásticas - incluindo edições de arte. Mesmo com os tempos bicudos que enfrentamos, e, no caso de edições-brinde de obras de arte tenha havido uma natural recessão com o fim da Lei Sarney (que estimulava investimentos culturais), aliada aos rigores do Plano Collor, ainda se publicou bastante em 1990.

Afinal, chance de ver o "MacBeth" de Welles

Na vida de Orson Welles (1915-1985), repleta de fatos notáveis, curiosos e dramáticos, cada um dos filmes que realizou - a partir de "Cidadão Kane" (1941), ainda a imbatível obra-prima do cinema (permanece há cinco décadas no consenso de melhor e mais inovador filme já produzido no cinema americano) - merece um livro à parte. Não é à toa que Welles tem um bibliografia a seu respeito que ultrapassa em muito sua filmografia (12 longa-metragens) - toda sofrida, calejada, difícil e, relativamente, desconhecida.

Huston, o caçador de imagens e elefantes

Em "Raízes do Céu" (Roots of Heaven, 1958), um grupo de idealistas (interpretados por atores do nível de Eroll Flynn, Trevor Howard e Orson Welles) lutava no Interior da África contra os caçadores de elefantes, num verdadeiro manifesto visual-ecológico em termos de preservação da vida de uma das espécies ameaçadas. Seis anos antes, entretanto, durante as filmagens de "Uma Aventura na África" (The African Queen, 1952), o mesmo diretor John Huston chegou a atrasar a produção por uma obsessão: matar o seu primeiro elefante.

O primeiro filme a cores de Antonioni

Poucos produtos da indústria cultural/entretenimento têm uma mídia tão grande como o vídeo. Espaços generosos se abrem na imprensa, revistas e jornais especializados são lançados e mesmo na televisão - em si, concorrente ao vídeo - também há programas que abrigam as novidades do setor, como o "Cinemania" que Wilson Cunha apresenta na "Manchete". Assim, repetir o óbvio, falando de quase meia centena (ou mais) de vídeos que as distribuidoras colocam mensalmente nas locadoras nos parece repetitivo.

"Patty Hearst", o seqüestro discutido com inteligência

No início, as imagens de Bozan Bazelli são de uma beleza estética quase diluitivas da tragédia que a história (real) deve contar: Jogada num quarto escuro, a jovem Patty Hearst (Natasha Richardson) vê apenas os perfis de seus carcereiros e, machucada, humilhada, assustada, ouve ameaças terríveis. Em contrapartida, imagens surrealistas afloram: ela, venda nos olhos, com seus ricos familiares, tentando cumprir a exigência de oferecer comida a todos os pobres, o que significa mais de US$ 400 milhões.

No romance e na realidade, os ótimos filmes estão chegando

Ora, viva! Afinal um filme de primeira categoria, candidato sério a entrar na lista dos melhores do ano, ganha uma segunda semana de exibição: "Stanley e Iris", de Martin Ritt - um exemplo de obra emotiva, suave, falando de gente como a gente, com dois excelentes intérpretes - Robert de Niro e Jane Fonda, uma belíssima trilha sonora de John Williams e, principalmente, um roteiro esplêndido, permanece em cartaz no Condor. Uma chance de quem ainda não assistiu, conhecer um exemplo de bom cinema.

Uma coleção com clips dos grandes nomes americanos

Como a indústria do home vídeo cresceu tanto, as distribuidoras de maior criatividade têm que buscar produtos com alguma originalidade. O que está acontecendo ao menos nos Estados Unidos - mas e, dentro de algum tempo, poderá ser repetido no Brasil. O último número de "American Film", que de acordo com os novos tempos foi aberto também para "Video and Television Arts", dedica anúncio de uma página ao lançamento feito pela World Vision Home Video Inc. (P.O. Box 2474, New York, NY 10185, USA) ao lançamento dos primeiros títulos da nova coleção "The Greatest Names of Film History!".

Agnes, o olhar para a solidão feminina

A abordagem de jovens que, em contestação à sociedade de consumo, se auto-marginalizam não é novidade. Afinal, mesmo antes da explosão dos anos 60, da linha "on the road", dos "beatniks keroucianos" - aos quais se sucederia a geração "flower & love", a natural rebeldia jovem sempre foi uma característica - em diferentes nuances.

Moraes Neto revive valsas num espetáculo de Gersinho

Há algum tempo, Leon Barg estava em seu escritório quando teve a melhor surpresa ao receber um visitante inesperado: - "Boa tarde, meu nome é Moraes Neto!" Leon quase se assustou. Afinal, há muito desejava estabelecer um contato com o veterano cantor de rádio, mas não esperava, jamais, uma visita pessoal. Surpresa que aumentou quando ele anunciou: - "É que agora estou morando em Curitiba e não poderia deixar de procurá-lo para cumprimentá-lo pelo seu trabalho na "Revivendo".
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