Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS O País dos Tenentes

O País dos Tenentes

Até copião vale para mostrar cinema brasileiro no FestRio

Rio de Janeiro - Desde 1984, quando da primeira edição do FestRio, a sua direção sempre se preocupou em prestigiar ao máximo o cinema brasileiro. O espaço internacional deste maior festival de cinema, televisão e vídeo da América do Sul não prejudica o nosso cinema. Ao contrário, abre imensas perspectivas, não só na participação de filmes em competição, mas também nas mostras paralelas e, especialmente o mercado com a Embrafilme e produtores independentes tentando negociar suas produções.

Acertos e zebras na premiação do FestRio

Em absoluto, não pode-se dizer que o resultado foi zebra total: desde quinta feira, 26, quando "Out of Rosenhein" foi exibido na sessão para a imprensa, o filme alemão conquistou corações e mentes da imprensa - testemunhada pelos aplausos ao final. Igual reação ocorreu na sessão das 18 horas e a partir daí se passou a ter o filme dirigido por Percy Adlon como o grande favorito do IV Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro.

No campo de batalha

Uma feliz frase do roteirista e diretor Jorge Duran, que logo na abertura da mesa-redonda sobre literatura e roteiro no cinema brasileiro provocou reflexões "o roteirista é quem reorganiza o material num universo novo". Logo depois, Valêncio Xavier, provaria através de uma análise de "O Anjo Azul", que "um mau roteiro pode resultar num clássico". Valêncio, com sua forma espontânea de abordar um assunto, mostrou as incoerências do roteiro deste filme alemão, dos anos 30, que se tornou, entretanto, um dos mais famosos do mundo - e o marco da carreira de Marlene Dietrich, ("Lola Lola").

As reivindicações dos compositores

Sábado, 10, no encerramento da I Mostra do Cinema Latino-Americano do Paraná - após a projeção de "O País dos Tenentes", de João Batista de Andrade - o secretário René Dotti, da Cultura, recebeu das mãos do compositor e cineasta Sérgio Ricardo, um objetivo documento no qual estão sintetizados resultados da mesa-redonda sobre "A música do cinema brasileiro", realizada há uma semana, na manhã do dia 7, no auditório Brasílio Itiberê.

Estes diretores e seus filmes

Seja ator, diretor ou produtor a última obra é sempre a preferida. Na I Mostra de Cinema Latino-Americano, que terminou sábado em Curitiba, curtas, médias e longas metragens foram apresentados durante uma semana ao público curitibano. Vários diretores e atores estiveram presentes, como o diretor Lael Rodrigues e os atores Lídia Brondi e Jayme Periard, do filme "Rádio Pirata"; Fred Confalonieri, o Araken, o show-man, diretor do engraçadíssimo curta "Churrascaria Brasil"; o cubano Sérgio Giral diretor de um curta sobre Che Guevara.

No campo de batalha

Wladimir Soares conheceu no Palácio Iguaçu dom Helder Câmara, ex-bispo de Olinda, que visitava na manhã do dia 5 o governador Álvaro Dias. Admirador do humanista religioso, Wladimir o abraçou e não teve dúvidas: pediu um autógrafo. "Foi, aliás, a primeira vez que pedi um autógrafo de alguém", comentaria depois. xxx

A dança dos favoritos, a grande expectativa

Brasília Desde terça-feira, o ti-ti-ti é sobre as premiações. Os júris oficiais - para 16mm e 35mm - procuram manter sigilo sobre suas reuniões e, oficialmente, até agora nada transpirou. A intenção de José Damatta, braço-direito de Marco Antônio Guimarães na coordenação do festival, é manter segredo até a hora final, quando, no palco do cine Karin, o irônico apresentador J. Pingo (irmão do ator Paulo César Pereio) e a bonina Carmem Moretti anunciarão os felizes vencedores desta maratona cinematográfica.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br