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Vinícius de Moraes

Teatro

<< Um Grito Parado no Ar >> (Teatro Guaíra, a partir de hoje) se constitui numa das mais auspiciosas estréias da temporada. Pela importância do autor (Gianfrancesco Guarnieri), gabarito do elenco (Othon Bastos e Marilha Overbeck, entre outros) e competência do diretor (Fernando Peixoto) este é um espetáculo que se recomenda e merece a atenção do público que sabe apreciar o bom teatro.

Pau-de-arara

Embora admirado pelo público por suas canções românticas, principalmente as que fez em parceria com Geraldo Vandré (Quem Quiser Encontrar o Amor) e Vinícius de Moraes (Minha Namorada, Marcha da Quarta-Feira de Cinzas), foi uma música inspirada num xaxado que mais rendeu a Carlinhos Lyra em direitos autorais. Pois Lyra - que já chegou a Curitiba para uma série de apresentações - criou o tema "Pau-de-Arara" para o musical "Pobre Menina Rica". Segundo Vinícius de Moraes, autor do libreto, o sujeito existiu: "Eu o conheci. Era um cara muito inteligente e comia gilete em Copacabana".

Gente

MARIO NEGRÃO, 23 anos, oito de profissional, tem uma explicação para a seriedade com que os bateristas se comportam, em termos musicais: - << De nosso trabalho depende o equilíbrio do conjunto: somos uma espécie de infra-estrutura do som, da harmonia >> .

Música

Recuperando, pouco a pouco, seu prestigio no campo das trilhas sonoras, bastante abalado nos últimos meses por algumas produções descuidadas e que nos fazem ter saudades da época em que Nonato Buzar cuidava deste setor da Globo ("O Homem Que Deve Morrer", "Verão Vermelho", "Assim na Terra como no Céu ), a Sigla-Som está colocando nas lojas dois álbuns merecedores de atenção, não apenas dos telespectadores, mas mesmo de quem aprecia a MPB.

TEATRO

Para apresentar o espetáculo "...E no entanto é preciso cantar" (Teatro Paiol, hoje e amanhã, 21 horas), o cantor-compositor Carlos Lyra (foto), está pela primeira vez, em Curitiba. Falar da importância do autor de "Marcha da Quarta-Feira de Cinzas" é desnecessário para aqueles que acompanharam a evolução da Bossa Nova, a partir do final dos anos 50.

Teatro

A apresentação de "Poeta, Moça & Viola"(Teatro do Paiol, segunda-feira, às 20 e 22 horas) representa mais do que um simples espetáculo da melhor música popular brasileira, a oportunidade do público curitibano assistir um novo "show" que, nas duas capitais anteriores apresentadas - Recife e Porto Alegre - já mostrou o poeta Vinícius de Moraes e seu parceiro Toquinho, mais a cantora Clara Nunes, numa nova etapa de criação.

GENTE

Os calos fazem com que Ismael caminhe, amparado por uma bengala, com muita dificuldade. Entretanto, no palco - camisa preta e calça de linho branco - o autor de Se Você Jurar esquece os cravos e, demonstrando ao ritmo de suas musicas. Sua voz rouca, segurando o microfone bem alto - como uma taça, um jeito todo seu de dizer os belos sambas que vem criando há mais de 50 anos, desde quando ainda era um moleque de calças curtas no bairro do Estacio. Último grande sambista da velha guarda, Ismael Silva é uma das pessoas mais maravilhosas que já conheci.

PALCO SOM IMAGEM

SUA voz, normalmente rouca, estava ainda mais pesada ao final do espetáculo. A emoção era grande e só pode dizer: "Estou feliz por ter podido realizar um velho sonho". Alto, elegante, jovial apesar de seus sessenta e poucos anos, Ismael Silva encerrava a estréia nacional de "Se Você Jurar" (quinta e sextas-feiras, no Teatro do Paiol) debaixo dos aplausos de mais de 200 pessoas que lotavam a nossa casa de espetáculos, enquanto Carmen Costa - também emocionada, vestida de Baiana (em homenagem à outra Carmen - a Miranda) distribuía rosas aos presentes.

Palco Som Imagem

O professor Alceu Schwab, coordenador dos órgãos suplementares da Reitoria da Universidade Federal, e um dos que melhor conhece música popular entre nós, vai enviar, na próxima semana, uma carta ao poeta Vinícius de Moraes. Nela, Scwab pedirá ao compositor que homenageie Alfredo Rocha Viana - o Pixinguinha, fazendo uma letra para "Ingênuo", o choro que o autor de "Carinhoso" mais apreciava.

Depois do Carnaval (...e no entanto é preciso cantar)

A marcha-rancho de Vinícius de Moraes e Carlinhos Lyra sábado e domingo no Teatro do Paiol), poderia ser transcrita e substituiria qualquer outro texto: Acabou nosso Carnaval Ninguém ouve cantar canções Ninguém passa mais brincando feliz E, nos corações, saudades e cinzas Foi o que restou.
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