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Vinícius de Moraes

As bolachas da RGE

A RGE, a fabrica paulista que já teve períodos áureos e hoje luta para voltar a brilhar no mercado fonográfico, está colocando na praça um punhado de compactos, de diversos gêneros, para todos os gostos. De princípio registramos, apesar do atraso com que os discos nos chegam às mãos, os seus compactos com seis músicas que apesar de toda a boa vontade acabaram passando despercebidos: a veterana Carmélia Alves, 48 anos, que nos anos 40 foi uma espécie de "Princesa do Baião" e fez sucesso com "Cabeça Inchada" e "Trepa no Coqueiro", ataca com "Feliz Carnaval" (Nelson Sampaio).

Burnier & Cartier, uma nova dupla

Entre o que o público classificou de "injustiças" do "Abertura" (festival da nova música brasileira, Rede Globo de Televisão) esteve a desclassificação de "Ficaram Nus", da dupla Luiz Octávio Burnier e Cláudio B. Cartier.

E começou a chegar o som da mãe África

Realiza-se agora o que antecipávamos há cinco, seis meses, em registros aqui nesta página: o marketing musical da chamada música negra, com ao menos duas multinacionais - WEA e RCA - voltando-se para conjuntos e solistas africanos. O primeiro pacote negro está nas lojas, nesta temporada em que o mercado pop absorve também o jazz fusion japonês e, vejam só, até um primeiro lp com o rock soviético ("Panorama 86"), que exibe, em primeira audição brasileira sete bandas do Festival de Música Popular Jovem.

A pesquisa musical

O encontro de uma dezena dos maiores nomes da música popular brasileira encerrada, com chave de ouro como se dizia antigamente, a programação comemorativa à inauguração do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Na primeira reunião após o Carnaval, o Conselho Deliberativo da Fundação Teatro Guaíra deverá aprovar o contrato global com A.B.C. Promoções Artísticas, que promoverá sete concertos que farão com que os 2.350 lugares no maior auditório do Brasil se tornem insuficientes para todo o público que por certo se interessará em aplaudir os espetáculos.

O cantor Chico com sinal verde e um álbum excelente do MPB-4

No final de 1974, como sempre acontece, as gravadoras reservaram algumas boas edições de musica brasileira, com nomes de enfrentar o ex-maior (ufa!) fenômeno de vendas -a majestade (sem trono) Roberto Carlos, da CBS, cujos recordes de vendagem já começam a ser superado por gente de melhor nível, como Martinho da Vila . Ao lado das estrelas maiores da melhor MPB.

Discos

É necessário ouvir com atenção os novos compositores interpretes que aparecem, mensalmente. Sem preconceitos e com boa vontade é possível descobrir novos e expressivos valores entre os muitos que tentam os difíceis caminhos da música. E quando ao invés de macaquices pop-internacionais os jovens preocupam-se com uma linguagem brasileira, é ainda mais importante esta atenção.

Cinema I fechou, faz frio e só acontecem 3 estréias

Uma semana fria, Não apenas a temperatura que cai na madrugada abaixo de zero, fazendo com que só os bravos se disponham a sair à noite para ir ao cinema (e com isto ganham as locadoras de vídeo), mas também no que concerne aos lançamentos: três estréias, das quais uma é realmente importante - "Anjos do Arrabalde - As Professoras", de Carlos Reichenbach, o grande premiado no XV Festival de Cinema Brasileiro de Gramado: melhor filme, melhor atriz (Betty Faria) e melhor atriz coadjuvante (Vanessa Alves).

Cantores/Compositores (IV)

A Companhia Industrial de Discos, decidiu reaproveitar o seu acervo de música nacional criando uma série intitulada "Talento Brasileiro", iniciando com três lançamentos: Codó, Abel Ferreira e Moreira da Silva. Sobre este último, um registro (Antonio) Moreira da Silva (Rio, 1º de abril de 1902), 46 anos de atividades profissionais, ex-motorista de ambulância, homem vindo das camadas mais humildes da população, tornou-se, historicamente, o introdutor do chamado "samba-de-breque", ou seja, o estilo de interromper a música com uma parada súbita.

Lyra, a bossa que fica

Quatro anos após ter feito sua primeira temporada em Curitiba (Teatro do Paiol, 17 a 19 de março de 1973), Carlos Lyra, 41 anos, um dos principais nomes da Bossa Nova, retorna no mesmo teatro, para um espetáculo da maior importância a quem se interessa em conhecer a nossa musica popular (hoje, 21 horas, última apresentação).
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