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Paris Filmes

As estréias só irão acontecer na quinta

Como Carnaval é época de vacas magras em termos de público cinematográfico - afinal, parece que todo mundo vai à praia ou cai na folia do rei Momo - há aquele público que não gosta de Carnaval, não viajou e poderia ter uma opção cinematográfica se houvesse lançamentos. Infelizmente, nenhuma estréia nesta semana - mantendo-se os filmes que já vêm sendo exibidos e apenas uma reprise - das mais oportunas, aliás: "Amadeus", de Milos Forman, da peça de Peter Schaeffer - em cartaz no Cinema I, em duas sessões (15 e 20h30 min). Uma obra-prima de revisão obrigatória.

Reprises numa semana que tem até um filme bíblico

Uma semana sem estréias excepcionais - embora continuem a existir boas opções para o público. Um destaque especial é o aguardado "Noite do sertão", de Carlos Alberto Prates Correia - premiado em Gramado no Festival de 1984 e só agora chegando à tela do Cine Ritz. Ainda hoje, no Astor, o vigoroso "A História de um Soldado", de Norman Jewison que se espera, continue em cartaz ao menos até a próxima quarta-feira. Entretanto poderá ser substituído já amanhã pelo elogiado "Birdys - Asas da Liberdade", de Alan Parker - premiado em Cannes e tido como um dos melhores filmes do ano.

Chegou "Amadeus", o gênio com marketing

Desde janeiro de 1984, quando estreou no Brasil "O Dia Seguinte", com sua carga de apocalíptica contemporaneidade sobre uma guerra nuclear, que um filme estrangeiro não obtinha tamanho marketing promocional como ocorre com "Amadeus", a partir de hoje em exibição em 40 cinemas de quase todas as Capitais (em Curitiba, Cine Palace Itália, às 11,30, 14,30, 17,30 e 20,30 horas, ingressos a Cr$ 7 mil; censura livre).

Cinema I fecha. Temporariamente?

No último domingo, inesperada - e melancólica - última sessão do Cinema I: às 20,30 horas, com a reprise de "Annie", musical de John Huston, o cinema da Rua Saldanha Marinho encerrou - oficialmente, temporariamente, extra-oficialmente, permanentemente as atividades. João Aracheski, executivo da Fama Filmes, não confirma que o cinema tenha fechado definitivamente. Mas também não fala em termos de prazo para reabertura. E, se examinarmos os borderaux dos últimos anos, vamos verificar que, em termos empresariais, a desativação de mais essa sala pode ser amplamente justificável. xxx

Seis filmes novos estão em exibição

Seis estréias que vão do recomendável ao que merece verificação: três reprises e mais dois filmes que continuam com ótimas bilheteria, sem constar as naturais, "produções de sexo explícito oferecem um panorama diversificado nas telas da cidade.

De gente & fatos

Victor Assis Brasil, até então melhor saxofonista de jazz do Brasil, faleceu há quatro anos passados. Artista extraordinário, deixou muitos amigos em Curitiba, onde viveu algum tempo. Pessoas que, decerto, estarão no Paiol, hoje e amanhã, para aplaudir o irmão-gêmeo de Victor, o pianista João Carlos, que apresentará o espetáculo "Homenagem a Victor". Junto a João Carlos, estarão o [violoncelista] David Chew e o [saxofonista] Idris Boudrica. Um programa variado (do jazz à música erudita), cujo ponto alto será uma suíte em homenagem a Victor, composição de João Carlos.

No campo de batalha

O empresário Celso Sabóia adquiriu já há três meses o hotel Climax, vizinho de seu Ouro Verde na Rua Dr. Murici. Ao mesmo tempo que deixa de ter um feroz concorrente, passou a operacionalizar melhor a fatia de mercado que atende. Sua bela esposa, a elegante Wilma Sabóia, com a experiência da hotelaria e seu bom relacionamento na cidade, vai em breve partir para uma experiência muito especial: operar uma agência de turismo, a partir da própria organização hoteleira.

PRIMEIRO ÁLBUM-BRINDE É COM MÚSICA DE BANDA

Apesar da crise que faz com que todos os empresários de bom senso reduzam suas despesas, o salutar hábito de oferecer brindes culturais de fim-de-ano deverá prosseguir em 1983/84. Desde, que um publicitário criativo e, sobretudo, musical - Marcos Pereira (1931-1981), teve a idéia de substituir os presentes de fim-de-ano de sua agência de publicidade por discos produzidos com artistas brasileiros, a fórmula pegou. Nos últimos anos, não apenas discos, mas livros, álbuns de gravuras e outros presentes dos tempos das vacas-gordas.
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