Top Tape
Moreira da Silva, aos 84, com garra e humor
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de junho de 1986
Identificados por uma mesma vertente - o humor - mas numa fonte bem mais legítima e honesta do que aquela que vem inspirando a mediocridade apelativa de grupos de rock ou cantores brega (Roedil Caetano, p.e., com seu "Julieta", transformado em sucesso nacional pelo baiano Sandro Becker), três discos de compositores dos mais interessantes: o veteraníssimo Moreira da Silva - firme e rijo aos 84 anos; o pernambucano Bezerra da Silva, com sua pesquisa de estilos dos morros cariocas, chegando a um novo lp, cuja análise pormenorizada fica para outra ocasião ("Alô Malandragem, Maloca o Flagrante"
Tags:
- A Volta do Boêmio
- Adelino Moreira
- As Rosas Não Falam
- Baixada Fluminense
- Bezerra da Silva
- BNH
- Cândido das Neves
- Carlos Alberto Ferreira Braga
- Cyro Aguiar
- Distrito Federal
- Garota de Copacabana
- Henrique Gonçalves
- Miguel Gustavo
- Moreira da Silva
- MPB
- Na Subida do Morro
- Noel Rosa
- Roedil Caetano
- Sandro Becker
- Souza Cruz
- Top Tape
- Tudo Bem
- Último Desejo
- Zilda do Zé
Geléia Geral
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de junho de 1986
Desde que surgiu no meio musical, Dicró (Carlos Roberto de Oliveira) se caracterizou pelo humor em suas músicas. Espécie de repórter da Baixada Fluminente - assim como o pernambucano Bezzerra da Silva faz nos morros cariocas - Dicró traz aos seus sambas uma linguagem descontraída, o humor espontâneo de personagens de uma das regiões mais violentas do Planeta - mas que ele vê com simpatia - como na própria faixa "Baixada" (Edson Show/Wilsinho Saravá), onde diz que o povo que nela habita, apesar da fama da região, sente-se feliz. E que a adversidade é encarada com galhardia:
Sambas para escolas dá milhões a compositores
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de janeiro de 1986
A edição de sambas-de-enredo das Escolas de Samba do Rio de Janeiro tornou-se um mercado tão lucrativo que o pau comeu nos últimos anos. Este ano a questão foi para a justiça, o lançamento dos discos foi retardado e, como resultado, a Top Tape - que foi a primeira etiqueta a perceber este filão - rompeu com a Associação das Escolas de Samba.
Tags:
- Abre Alas
- Associação das Escolas de Samba
- Cláudio Ribeiro
- Dominguinhos do Estácio
- Em Recife
- Escolas de Samba
- Escolas de Samba do Rio
- Esportes do Paraná
- Estação Primeira da Mangueira
- Governo José Richa
- Imperatriz Leopoldinense
- Império da Tijuca
- Império Serrano
- Jair Rodrigues
- Mocidade Azul
- Mocidade Independente de Padre Miguel
- Neguinho da Beija-Flor
- Secretaria da Cultura
- Top Tape
- Unidos da Ponte
- Unidos do Cabuçu
- Vila Isabel
O Som do Carnaval (II) - Da ecologia a Chocolate, os temas destes enredos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de fevereiro de 1986
Ecologia, cometa Halley, folclore, futebol, Zumbi dos Palmares, homenagens aos radialistas, cinema nacional e ao sambista Chocolate, estão entre os temas que as Escolas de Samba de Curitiba apresentarão amanhã e domingo na Marechal Deodoro. Com exceção da D. Pedro, Mocidade Azul e Ideais do Ritmo, as demais escolas não conseguiram sequer gravar em fita os sambas-de-enredo que estarão apresentando. E as poucas cópias feitas dos sambas de Nelson Santos ("Sétima Arte - O Cinema Nacional" - D.
Tags:
- A Mocidade Azul
- Acadêmicos da Sapolândia
- Antônio Carlos Buono
- Carlos Mattar
- Carmen Miranda
- Ciclos Econômicos do Paraná
- Cláudio Ribeiro
- Colhedores de Café
- Coritiba F
- Deu Zebra
- Embaixadores da Alegria
- Escolas de Samba de Curitiba
- Gerson Fisbein
- Glauco Souza Lobo
- Ideais do Ritmo
- Imperadores Independentes
- Leão de Ouro
- Mansuedem dos Santos Prudente
- Marechal Deodoro
- Mocidade Azul
- Não Agite
- Nelson Santos
- O Cinema Nacional
- Passeio Público
- Paulinho Vítola
- Portão I
- Sai da Frente
- Sétima Arte
- Top Tape
- Trio Elétrico
- Vila Unida de Frei Miguel
- Vila Velha
- Zumbi dos Palmares
Nostalgia nos enredos carnavalescos de 1985
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de fevereiro de 1985
Dom Manolo, um dos mais experientes record-men da fonografia tupiniquim e que hoje preside a RCA no Brasil, foi o primeiro produtor a sentir as potencialidades do samba-de-enredo. Tanto é que até hoje o seu selo, Top Tape, é que detém o contrato com a Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro para a edição dos elepês com os sambas-de-enredo do primeiro e segundo grupos. Integrando-se a RCA, é por esta multinacional gravadora que saiu o elepê dos Sambas de Enredo do grupo I, catituado desde o final do ano passado e que está entre os mais vendidos.
Tags:
- Abre Alas
- Acadêmicos do Salgueiro
- Associação das Escolas de Samba do Rio
- Caprichosos de Pilares
- Custódio Mesquita
- Estação Primeira da Mangueira
- Estácio de Sá
- Flor de Nilópolis
- Império da Tijuca
- João Bosco/Aldir Blanc
- João Cândido
- Madame Satã
- Mocidade Independente de Padre Miguel
- MPB
- Samba do Crioulo Doido
- Sérgio Porto
- Stanislau Ponte Preta
- Top Tape
- Unidos da Vila Isabel
Carnaval com pouca música (I)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de fevereiro de 1985
Das 32 agremiações carnavalescas da cidade, pelo menos as 15 escolas-de-samba do primeiro e segundo grupos sairão, amanhã à noite, na Avenida Marechal Deodoro, cantando seus sambas-de-enredo. Aquilo que era uma novidade em 1965, quando o então garoto Paulinho Vitola compôs o primeiro samba-de-enredo, para a então poderosa E. S. Não Agite contar os "Ciclos Econômicos do Paraná", hoje já se tornou comum, mesmo nas agremiações mais modestas. Pena que, em muitas dessas escolas, nem mesmo os integrantes conheçam bem o samba que devem cantar por mais de uma hora na avenida.
Cantor alagoano
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de maio de 1981
Apesar da maior parte de sua produção se concentrar em discos estrangeiros, a Top Tape, eventualmente, surpreende com o lançamento de novos - e bons - artístas brasieliros. É o que acontece agora em elepê.
Tags:
Sambistas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de novembro de 1980
"O samba não pode morrer", como diz o refrão popular. Ainda bem!
Qual será o destino da coleção de Jazz de Ney?
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de novembro de 1980
José Domingos Raffaelli, colaborador de O ESTADO com apreciadas criticas de jazz, acaba de fundar, junto com um grupo de amigos, a Sociedade Brasileira de Jazz, no Rio de Janeiro, que inclui entre seus projetos a criação de um departamento de consulta (para informações discográficas, biografias de músicos etc), um programa de rádio a ser divulgado por uma emissora carioca (e em Curitiba pela Rádio Estadual do Paraná) e associação com entidades congêneres.
Tags:
- Arlindo Coutinho
- Assis Brasil
- Caetano Rodrigues
- Carlos Alberto Mercer
- Hospital de Clínicas
- Jorge Guinle
- Jorge Natividade
- José Domingos Raffaelli
- Marcelo Marchioro
- Maria de Jesus
- Maria de Jesus Coelho
- Ney Macedo
- Philomena Gebran
- POR
- Rádio Estadual do Paraná
- Rua da Paz
- Secretaria da Cultura
- Sérgio Mendes
- Som Três
- Teatro Universitário
- Top Tape
- Victor Assis Brasil
Sambistas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de novembro de 1980
Em compactos simples a Top Tape está apresentando três sambistas interessantes Zedi (José Dias, paulista de Mogi-mirim), David Corrêa (fluminense de Niterói) e Robertinho da Ilha (Bento Tocedes Jorge, 33 anos). Zédi e, dos três, o mais conhecido: já foi bicampeão pela "Vai Vai", escola de samba do Bexiga, em São Paulo, com os sambas-de-enredo "Independência ou Morte"(71) e "Passeando pelo Brasil" (em 1972). Em 1973, no Rio, dava ao Salgueiro um samba-de-enredo que fez muito sucesso: "Rei da França na Ilha da Assombração" (Incredo Incruiz).