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Paulo Gurgel Valente do Amaral Soledade

Poeta do ar e da terra naqueles anos dourados

Não seria em poucas linhas de uma coluna que se poderia sintetizar a vida e a obra de uma pessoa da dimensão de Paulo Soledade - merecedor há muito de ser tema para uma das próximas edições do projeto Lúcio Rangel (monografias da MPB) que Hermínio Bello de Carvalho promove há 16 anos pela Funarte.

Soledade, o compositor que merece ser lembrado

Na festa de som & luz que a partir das 20h30 de domingo, dia primeiro, no Largo da Ordem, marcará a posse do prefeito Jaime Lerner, a trilha sonora concebida por Adherbal Fortes de Sá Júnior, um dos criadores do evento, incluirá uma marcha rancho de um bicho do Paraná até hoje pouco lembrado: "Estão chegando as flores" do parnanguara Paulo Soledade (Paulo Gurgel Valente do Amaral Soledade), cujos 70 anos a serem completados no próximo dia 29 de junho, justificariam toda uma série de comemorações - mas para o que, até o momento, ninguém lembrou-se.

O baiano Moraes, Solange, Zoli e rock com repente!

No pacote de final de ano, para o qual as gravadoras reservam os artistas com maiores possibilidades comerciais, eis o novo disco de Moraes Moreira ("Bahiano fala cantando"), que na definição da jornalista Sandra Bittencourt "é nitidamente tropical, cheira a verão e carnaval e ressalta a rítimica baiano-terceiro mundista, ao mesmo tempo em que homenageia a amada Bahia".

A viagem musical de Erasmo Carlos

Ao contrário de seu fiel amigo e parceiro Roberto Carlos, Erasmo Carlos (Erasmo Esteves, RJ, 5/6/1941) - o "Tremendão" da Jovem Guarda dificilmente conhecerá a glória de vender um milhão de cópias. Seu público é reduzido, embora ele se mantenha no mercado, satisfatoriamente, há tanto tempo quanto o "Rei". Enquanto o novo disco de Roberto Carlos (CBS, dezembro/86), já passou das 1.500.000 cópias vendidas, o elepê anual de Erasmo Carlos ("Abra Seus Olhos", Polydor/Polygram, novembro/86) ainda engatinha em vendas - mas teve boa acolhida.

O som do Carnaval (II) - Bloch carnavalesco e a marcha da Constituinte

Destinada a estimular os compositores a fazerem músicas para o Carnaval a promoção "Canta Meu Povo", organizada pela Radiobrás, com apoio da Riotur, Funteve e Funarte, realizada entre 9 de setembro a 21 de outubro de 1985, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, foi mais uma frustração. De centenas de músicas inscritas, a comissão julgadora teve dificuldades em selecionar as 12 que ganharam o direito de serem gravadas num lp da Sigem, distribuído pela RGE - e que, infelizmente, está tendo pouquíssima repercussão.

Pelão faz mais um belo LP-documento

A MPB deve muito a Pelão - João Carlos Botezelli, um dos maiores defensores de nosso patrimônio musical. Produtor de lps históricos como os de Cartola, Adoniram Barbosa e a série "História das Escolas de Samba do Rio de Janeiro", Pelão foi um dos talentos que ajudou a Marcos Pereira (1930-1980) a formar um catálogo marcante. Por todos os lugares em que tem passado - gravadoras, rádios, estações de televisão etc., Pelão deixa a marca de seu talento, de sua brasilidade, sempre corajoso na defesa de nossa melhor música popular.

A pobre música do Carnaval 1986

Impressionante a decadência da música de Carnaval. Os raros elepês com músicas ligados à festa mais popular do Brasil tiveram pouquíssima divulgação - nas emissoras de Curitiba passaram praticamente desapercebidos. Só mesmo os elepês, com as Escolas de Samba do Rio e São Paulo, editados pela RCA e Continental, mereceram algumas notícias - enquanto lps de puxadores de samba, do Osvaldinho da Cuíca e mesmo dos trios elétricos foram ignorados. xxx
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