Uma notícia que alegrou os preocupados homens da exibição do Paraná às voltas com dívidas de muitos mil cruzeiros para o município em Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - foi a inciativa do governador Chagas Freitas, na Guanabara, em porpor à Assembléia uma redução de 10 para 5% no pagamento do ISQN pelos cinemas cariocas, "com uma medida para reduzir as dificuldades que eles dizem estar vivendo". Na mesma mensagem, conforme noticiou o "Jornal do Brasil", o governador proporá que os shows ao vivo em bares, boates e restaurantes não paguem ICM ao Estado. Em troca, a quantia devida será destinada ao pagamento dos artistas. Em Curitiba, iniciativa semelhante beneficiará os exibidores (que estão na justiça defendidos pelo advogado Cid Albuquerque, tentando sustar a cobrança litigiosa do ISQN) e também os nossos poucos artistas. Pois, com exceção de dois ou três restaurantes (ver notícia na coluna "Numeradas") e alguns "inferninhos" de quinta categoria, não há mercado artístico (cantores, músicos, etc.).

Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:

Veiculo: Estado do Paraná

Caderno ou Suplemento: Almanaque

Coluna ou Seção: Tablóide

Página: 4

Data: 25/10/1974

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