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Aramis

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Guto Graça Mello, compositor, músico e diretor artístico da Sigla/Som Livre, chegou ontem a Curitiba, especialmente para prestigiar a temporada de "Babilônia", com Rita Lee (Guaíra, hoje, 18h30min). Guto fez cursos de composição nos Estados Unidos e há mais de 4 anos é o homem que dá a última palavra em tudo que se refere a parte musical, na montagem de trilhas sonoras das telenovelas da Globo. xxx Marilia Pêra, por sinal ex-cunhada de Guto, está tentando acertar uma temporada de mais de 3 dias, no auditório Salvador de Ferrante, no próximo fim-de-semana, tendo em vista o sucesso de "Apareceu a Margarida" no Paiol (hoje, 21 horas, última apresentação). Aliás, o empresário Guilherme Araújo, seu sócio nesta montagem da peça de Roberto Athayde, não estruturou a temporada com o necessário planejamento, e como resultado estão surgindo muitos problemas técnicos. Para justa irritação da atriz. xxx Maurício Frischmann, um dos empresários mais prósperos do Paraná, inaugurou nova loja de sua organização - A Bem Te Vi, que venderá roupas para a classe "b" da população, e está lançando a linha Alfred Double Cotton, de trajes de exportação que estão sendo colocados simultaneamente na loja Alexander's, de Nova Iorque. A linha de marketing adotada neste pré-inverno pelas lojas Frischmann foi a de concentrar as vendas na área do terno & gravata. xxx A propósito, voltou a assessorar o grupo Frischmann, na área de promoção e publicidade, o competente Eloi Zanetti. xxx Para leitura de Rita Lee: o guitarrista Paulo Bonilha, líder do grupo Hortelã, fundado há 8 anos e desenvolvendo um regular trabalho, surpreendeu-se ao saber que aquela compositora interprete estaria modificando o numero de seu grupo musical, pertence a Bonilha, que junto com seus companheiros - Júlio (baixo), Moacir (bateria) e Zico (percussão), está partindo para uma nova linha de trabalho musical, com raízes (bem) mais brasileiras. xxx Aquilo que Júlio Cortazar colocou no conto que inspirou, 10 anos passados, ao filme "Blow Up" de Michelangelo Antonioni, se concretizou na semana passada no Paiol: por acaso, um dos fotógrafos que documentava uma cena no palco (no caso, a apresentação de Zezé Motta) flagrou um ato criminoso. Um conhecido rapaz curitibano, obcecado por aparelhagem de sons, roubou um microfone no valor de Cr$ 6 mil, pertencente a Fundação Cultural. Só que no momento em que punha o aparelho no bolso, foi fotografado. A diretoria da FCC estabeleceu o prazo até amanhã, ao entardecer, para que o mesmo devolva o microfone, caso contrário levará o fato - e a foto - à polícia. A tolerância foi dada em decorrência do "cleptomaníaco sonoro" ser bastante conhecido na cidade. xxx Em seqüência aos acontecimentos de grande repercussão no meio social curitibano, a Acaiaca patrocina terça-feira a mostra do artista lusitano Paulo Guilherme D'Éça Leal, 45 anos.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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Tablóide
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28/05/1978

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