Frederico escreveu sobre a catástrofe da radiação
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de janeiro de 1987
O jornalista e cineasta Frederico Fullgraf já encaminhou os originais de seu novo livro - "Hiroshima, Bhopal e Chernobyl: Três Estações do Apocalipse" para três diferentes editores. Dará preferência àquele que garantir o livro na praça ainda neste trimestre, pois a atualidade da obra exige rapidez.
Ecologista de muita atuação política, Frederico esteve em Bhopal, na Índia, e em Hiroshima, Japão, nos últimos meses, levando seus filmes "Quarup, Adeus Sete Quedas" e "Dose Diária Aceitável: O Veneno Nosso de Cada Dia". Sensível aos problemas do meio ambiente, bom repórter, fez anotações e, como resultado produziu um livro - que, com a tragédia de Chernobyl torna-se agora mais atual do que nunca.
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Outro livro de Frederico Fullgraf sobre os acordos nucleares entre Brasil-Alemanha também foi reestruturado e atualizado: "A Bomba Pacífica: O Brasil e outros Centros da Cultura Nuclear", com possível edição pela L&PM, de Porto Alegre.
Graças a sua vivência na República Federal da Alemanha - e bons contatos europeus - Frederico levantou dados inéditos, que possibilitam mostrar a questão nuclear desde 1939.
Na objetividade jornalística - uma das características de Frederico, paranaense por adoção e hoje morando no Rio de Janeiro - seus dois livros têm condições de subirem nas listas dos mais vendidos, tão logo sejam lançados.
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A José Olympio Editora, dando uma prova de agilidade lançou já há algumas semanas "Chernobyl: O Fim do Sonho Nuclear" (184 páginas, Cz$ 120,00). Escrito por seis especialistas da equipe do "The Observer", este livro procura dar ao leitor as respostas que milhares de pessoas fazem, menos de um ano após a tragédia ocorrida na Ucrânia. Seis jornalistas especializados em questões nucleares e de meio ambiente do jornal inglês "The Observer" procuram dar visões seguras e embasadas em dados absolutamente reais que o leitor pode conhecer de perto. O que realmente aconteceu com Chernobyl? Quais os perigos para a saúde humana? Qual a ameaça para o meio ambiente? Por que tanto sigilo e desinformação? Qual o futuro científico e político da energia nuclear?
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