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João Gilberto

Canta, Brasil!

Ney e Tim, cantando com a força personalíssima O que marca um cantor? Eis uma questão para ser aprofundada por quem se interesse pela música popular em termos de arte & consumo. Pode ser a regularidade num estilo, como, há 40 anos, faz de Nelson Gonçalves, 67 anos - completados no dia 21 de junho, um dos nomes mais populares do Brasil. Ou o preciosismo vocal, a busca da perfeição que, de um outro lado, coloca um cantor como o baiano João Gilberto, 55 anos, em um altar especial a quem (como nós) o considera a mais perfeita das vozes do Brasil.

Luciano e seu grande amor pela nossa MPB

Na segunda-feira, 13, Luciano Lacerda pediu a um de seus filhos que fosse a loja da FUNARTE para adquirir os livros sobre João de Barro ("Yes, Nós Temos Braguinha", de Jairo Severiano), Capitão Furtado (de autoria de J. L. Ferreti) e Custódio Mesquita (de Bruno Ferreira), que haviam chegado há poucos dias. A grave doença que o mantinha na cama, não impedia que Luciano, 66 anos, mantivesse o interesse por aquilo que mais amou depois de sua família, ao longo de sua vida: a música brasileira.

Uma reedição de Johnny Alf, talento esquecido

Existem determindados artistas que infelizmente ficam esquecidos do público e marginalizados na indústria cultural. Na música popular, a comercialização que tomou conta das gravadoras, veículos de divulgação - especialmente FMs e redes nacionais de televisão - e atingindo as novas gerações fez com que alguns de nossos maiores talentos, desiludidos com a falta de oportunidades se tornassem exilados artisticamente em seus próprios países.

Geléia Geral

É tão grande o número de compositores-intérpretes na disputa de um espaço que muitos talentos se perdem da geléia dos lançamentos muitas vezes se confundem inclusive nos gêneros, pela falta de melhor trabalho de marketing. Por exemplo, Chico Bezerra, em lançamento da Continental ("Eterna Viagem", dezembro/87) pode até parecer mais um brega, entre tantos intérpretes nordestinos que encontram apoio na nova fase desta gravadora.

DECLARAÇÃO DE VOTO

Sem considerar os elepês de Beth Carvalho e Maria Bethânia - que, lançados neste finalzinho de ano, ainda não chegaram aos nossos ouvidos - pode-se dizer que 1986 foi, mais uma vez, um ano de canto das mulheres. A começar pelo retorno, há tanto ansiosamente aguardado, da Divina Elizeth Cardoso, 66 anos, que num álbum comemorativo aos seus 50 anos de carreira, foi carinhosamente produzido pelo seu mais ardoroso fã, o poeta e animador cultural Hermínio Bello de Carvalho.

Reencontro do "ludus"

Graças à sensibilidade, simpatia e amizade de Osny Bermudes, ex-homem de tv, hoje na assessoria de relações públicas da Telepar, um acontecimento tão emocionante quanto musicalmente histórico, aconteceu na noite de sábado, no amplo apartamento do professor e advogado Aristides Severo Athayde. Pela primeira vez, em 11 anos, o Ludus Tercius se reencontrou instrumentalmente: Gebran Sabbag no piano, Norton Morozowicz no baixo acústico e flauta e Guarany na bateria.

Miltinho, do MPB-4, em seu bom lp solo

Rui (Alexandre Faria, Combuci, RJ, 1938) foi o primeiro. Há dois anos, pela Barclay, fez seu elepê solo. Sem que isto significasse a separação do MPB-4, grupo vocal formado há 24 anos, em Niterói. Agora é Miltinho (Mílton Lima dos Santos Filho, Campos, RJ, 1944) que também faz seu disco solo ("New Malemolência", etiqueta MilTons, distribuição da Fonobrás).

Os múltiplos talentos do bom baiano Leonel

A individual do pintor potiguar-baiano Leonel flores Brayner, 49 anos, hoje, na Galeria Momento-Arte se constitui num dos eventos da semana. Embora coincidindo com dois outros badalativos acontecimentos - o coquetel de comemoração do 7º aniversário da revista "Quem" e a estréia de "Feliz Páscoa", de Jean Poiret, com Paulo Autran, no Guaíra - a mostra do criativo artísta plástico nordestino deverá ser prestigiada por uma multidão de amigos.

Estórias do João

Só o folclore de João Gilberto é tema para todo um livro. São estórias & histórias em que o real e o imaginário se confundem e como dizia o senador Rayan (James Stewart) no final de "O Homem Que Matou o Fascínora", quando a lenda sobrepõe-se a realidade, a imprensa publica a lenda. Algumas destas estórias. xxx

Um homem, Uma mulher

GEBRAN, OS TECLADOS - Se conseguisse dedicar-se apenas a sua oficina eletrônica ele seria um homem quase rico. Ao menos, dono de uma empresa que poderia concorrer até na fabricação de aparelhos de som. Afinal, poucos conhecem tão bem os segredos da eletrônica. Se tivesse dedicado-se apenas ao teclado, poderia estar no mesmo nível de tecladistas como Cesar Camargo Mariano ou Luisinho Eça. Afinal, seus dedos nas brancas teclas produzem sons que vem do coração.
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