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João Gilberto

Miúcha e Francis num show que devolve a MPB ao Paiol

A responsabilidade sempre foi enorme. Irmã de um monstro sagrado da MPB - Chico, de família de intelectuais e músicos, mulher por muitos anos do "papa" (perdoem o lugar comum, mas não já jeito de evitá-lo) da Bossa Nova - João Gilberto, e mãe também de uma graciosa cantora - Bebel. Portanto, Miúcha é daquelas pessoas a quem, mais do qualquer outra, se cobra uma performance artística maior. Capaz de inibir mesmo a mais segura das pessoas.

Os belos sorrisos que Miuchinha sabe cantar

Por uma destas (boas) coincidências musicais, dois discos trazem as vozes das irmãs de Chico Buarque. Assim como CBH foi, antes de tudo, sempre, o compositor maior da resistência lírica-política nestes últimos 25 anos, suas irmãs nunca pretenderam a condição de vocalistas maiores. São moças que cantam bonito, afinadamente, dentro de uma linha de brasilidade, de raízes (Christina) ou, especialmente, num espaço maior, com fluídos da Bossa Nova pela própria convivência familiar com João Gilberto (Miúcha).

Cronologia

Marcus Vinícius Cruz de Mello Moraes. 1913 - Nasce, em 19 de outubro, na Rua Lopes Quintas, Gávea - Rio de Janeiro. Filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e Lydia Cruz de Moraes. São seus avós paternos Antero Pereira da Silva Moraes, e maternos Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz e Celestina dos Santos (Cestinha). 1916 - A família muda-se para a casa dos avós paternos, na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, onde nasce sua irmã Laetitta. 1917 - Vinícius e Lygia, sua irmã mais velha, começam a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto.

MT, um pesquisador

Numa bela crônica que começou a escrever no avião que o trouxe de Campo Grande na semana passada, José Octávio Guizzo recorda os seus anos de Curitiba, onde chegou em 1959 para estudar Direito - curso que inexistia então em sua cidade natal. No emotivo texto - que promete enviar para ser publicado aqui no "Almanaque" - Guizzo recorda seus verdes anos de Curitiba, morando em pensões - depois num apartamento na Rua Westphalen, 640, dividido com dois colegas de faculdade - o Faxinal (Antônio Sêga, hoje promotor aposentado) e Werner Jahnkee (hoje assessor jurídico da Paraná Equipamentos).

Um musical de Demy com o grande Yves Montand

Rio de Janeiro - Jacques Demy é identificado no cinema francês como uma espécie de Vicente Minelli do musical. Até o grande público lembra de "Os Guarda-Chuvas do Amor" (Les Parapluies de Cherboug), realizado há 25 anos, com um dos mais belos momentos do cinema - no qual as canções substituíram totalmente os diálogos, numa história plena de beleza.

Nana, o canto maior da paixão

"Sabe, eu sou feliz Invento a vida enquanto canto Sou teu amor, sou teu encanto" ("Deixa eu Cantar", Dudu Falcão) Como classificar Nana Caymmi entre as cantoras deste nosso país?

MPB, 15 anos em que o marketing é quem manda

Em 1973, quando CLAUDIO MANOEL DA COSTA começava no jornalismo, a era dos festivais de Música Popular já tinha praticamente acabado a forma de grande impacto. Um ano antes, em setembro de 1972, a Rede Globo promoveu o VII FIC - o último da série - que premiou "Fio Maravilha" (Jorge Ben), revelando a ex-empregada doméstica Maria Alcina como uma intérprete original e destacando também "Diálogo" (Baden Powell/Paulo Cesar Pinheiro), defendida no Maracanãzinho por Tobias e Claudia Regina - dois entre tantos cantores lançados em festivais que não deram certo.

As vozes maravilhosas que o tempo só faz melhorar

Selma, uma bela mulher, double de professora universitária (trabalhando há anos numa tese sobre a ideologia do músico paranaense) e, sobretudo, cantora de excelente bom gosto, vai deixar Curitiba. Ganhou uma bolsa de estudos para a França, onde, apesar do alto custo de vida, quer ficar dois anos. Quem sabe, dentro em breve não estará fazendo carreira como solista.

Bondrius, Nando e o grupo Azymuth

Se, de um lado, o projeto de realizar uma semana de música instrumental no Guaíra foi para o brejo, isto não impede que Caetano Rodrigues, a quem se deve a existência há um ano do Blue Note Jazz Clube, estar esperançoso de, se o clube sobreviver, no futuro, haja condições de trazer bons instrumentistas que estão aparecendo. Por exemplo, um quinteto que embora ainda pouco conhecido por aqui mas é respeitado no Rio, o do saxofonista Idris Boudrious (Massy Palaiseau, França, 5/12/1958) lançou agora o seu segundo disco ("Jamal", Vison).

Joyce canta Vinícius

Se faltam discos de Carlinhos e João Gilberto para comemorar os 30 anos da Bossa Nova, nem tudo está perdido: no dia 1º de setembro será lançado "Vinícius - negro demais no coração" (SBK Songs), homenagem que uma das maiores amigas do poeta, Joyce, lhe presta agora exatamente um ano após ter feito "Tom Jobim, os anos 60", também editado no Brasil pela SBK (etiqueta que vem ampliando seu catálogo de trilhas sonoras também para o melhor da MPB) e que, em CD já saiu também no Japão.
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