Juarez Machado
Medicina e a música, paixões de um exemplo para gerações
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de fevereiro de 1991
O sonho do casal Hélio e Ofélia Brandão seria aproveitar uma parte da belíssima propriedade que adquiriram há 30 anos nas Mercês para ali construir uma escola de música, acoplada a um grande auditório - aproveitando inclusive a própria formação do terreno. Construída pelo madeireiro Ruy Itiberê da Cunha, já falecido (que foi o primeiro sogro do artista Juarez Machado), a mansão ergue-se numa pequena colina, entre dezenas de árvores e um bem cuidado jardim.
A nostalgia colorida dos tempos de Juarez
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de março de 1991
Paisagens tipicamente curitibanas, com pinheiros recriados de uma maneira muito pessoal, estão nos quadros que compõe a mais recente individual de Juarez Machado - apropriadamente chamada de "Parfum: Memoire", inaugurada no último dia 12, no Gaymu Inter Art Galerie / Art Contemporain Latin Américani (8, Passage, Thiére 75011, Paris), que estará aberta até o dia 11 de maio.
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Requião, o leitor de Dickens e Maquiavel
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de setembro de 1990
Roberto Requião deverá ver a questão cultural com maior profundidade. Afinal, sua formação intelectual é sólida, especialmente na área de estudos sociais e políticos e desde seus tempos de estudante sempre foi um devorador de livros que, normalmente, não seriam deglutidos com facilidade. Apesar de seus inimigos procurarem lhe dar a imagem de político rude, pouco sensível, na verdade, Roberto sempre esteve bem informado culturalmente e quem com ele convive há mais tempo reconhece esta faceta.
"Os poetas", uma antologia da nova lírica paranaense
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de junho de 1990
"Desde criança amei os pássaros, as palavras e as canções. Na adolescência, comecei a cantar meus sonhos em versos. De sonhos aprisionados em poemas inventei muitos livros. Dedico-me agora a aplaudir as novas gerações."
(Helena Kolody, na apresentação de livro "Os Poetas").
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Havia o (grande) risco de se tornar apenas uma reunião insossa e irregular de poesias de amadores de várias tendências em mais uma publicação oficial destinada a ter distribuição dirigida e cair num precoce esquecimento.
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As cores de Étretat no pincel de Osório
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de junho de 1990
João Osório Brzesinski, 49 anos completados no dia 2 de março, paranaense de Castro, é um dos mais positivos exemplos da geração surgida no finalzinho dos anos 50 e que soube se integrar ao movimento de renovação das artes plásticas no Paraná detonada em 1957.
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de maio de 1990
Como faz regularmente, o arquiteto e marchand-de-tablaux Waldir Simões de Assis esteve em Paris visitando seu amigo Juarez Machado, que representa artisticamente no Brasil. Dia 29, Juarez encerrou sua participação na London Art Fair, em Londres, e em junho, de 5 a 9 estará expondo em Lisboa, na galeria Alfa-Mixta.
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A luxuosa revista "Ventura", em sua edição trimestral (março/maio, nº 11) dedica 14 de suas 192 páginas coloridas a Juarez, em ampla (e naturalmente ilustradíssima) reportagem sobre "A Evolução de um Talento".
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de maio de 1990
O sempre diplomático e atencioso Jorge Natividade Filho e o bilionário Caetano Cerqueira Rodrigues, dirigentes do Blue Note Jazz Club, voltam a movimentar a entidade, que estava meio adormecida. Para tanto promovem uma apresentação do grupo Blues Connection, de São Paulo (terça-feira, 29, 21 horas, Teatro Paiol).
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de fevereiro de 1990
O pintor João Ozório Brzezinski em temporada francesa. Maior amigo de Juarez Machado, desde os dias que o artista catarinense chegou, anonimamente em Curitiba, no início dos anos 60, Brzezinski, 49 anos, passou 30 dias na mansão estudo que Juarez possue em Paris. Algumas viagens a países vizinhos e principalmente centenas de quilômetros nos museus e galerias nos 30 dias que o bom João ficará no Exterior.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de março de 1990
Veteranos homens da cinematografia reuniram-se na manhã de quarta-feira no Bristol para a sessão especial de "Cinema Paradiso" em homenagem ao mais velho dos operadores de cinema do Paraná (e possivelmente do Brasil): Paquito Morilha, 87 anos, 75 de cinema - embora aposentado desde meados dos anos 60. Morilha começou com 11 anos, no cine Bijou, tendo que subir num banco para poder operar a velha máquina de exibição - tal como faz o personagem "Totó" no belíssimo filme de Giuseppe Tornatore, agora em exibição no Cinema I.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de dezembro de 1989
Apesar de cumprir uma agenda apertada, o jornalista e sociólogo Raimundo Rodrigues Pereira, que a convite da Secretaria da Comunicação Social encerra hoje o projeto "Paraná Debate Brasil" (palestra no auditório da Amorc - Ordem Rosa Cruz, 19:30 horas), encontrará tempo para rever um amigo muito especial: o engenheiro Cassio Taniguchi, presidente do IPPUC.
Raimundo e Cassio foram colegas no Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos, SP, nos anos 60.