Uma semana de eventos importantes na área das artes plásticas: abertura do 37o Salão Paranaense, do Salão Passarela e da retrospectiva de Elifas Andreato. Sem contar a coletiva de Wilson Andrade e Silva, Jefferson César e Domicio Pedroso hoje à noite na Acaiaca, ainda a mais profissional das galerias da cidade.

Do artista plástico, humorista e até mímico Juarez Machado, há 16 anos residindo no Rio de Janeiro, na divertida reportagem sobre o sexo no Rio de Janeiro, no número de "Playboy" que está nas bancas: "No Rio o sexo se faz de forma simpática e descontraída. Mas, de forma alguma, é uma cidade devassa. xxx Na mesma reportagem, uma frase do humorista gaúcho Luís Fernando Veríssimo: "No Rio, ninguém faz sexo. Ele já vem pronto. xxx

Há 10 dias em Curitiba, onde veio cuidar de encaixotar e despachar para o Rio de janeiro uma preciosa coleção de cerâmicas de Vitalino, adquiridas nos anos 50, junto com outras obras de arte, só no entardecer da terça-feira, o artista Poty Lazarotto teve tempo de chegar na Umuarama, agência de propaganda do Grupo Bamerindus, para ver o lay-out final do disco "O Som Brasileiro do Bamerindus", cuja capa ele criou. Numa feliz idéia do publicitário Sérgio Mercer, diretor da agência.

Os 16 anos de Rio de Janeiro, a fama, a glória e mesmo a fortuna, não transformaram Juarez Machado, catarinense de Joinville, formação em Curitiba e que hoje é nome maior das artes plásticas. A mesma simplicidade dos tempos duros em que morava numa pensão da rua 24 de Maio (onde hoje há a sede da associação dos Servidores Públicos) e que no histórico Bar Jockey, na Rua Ébano Pereira, defronte a antiga << Cocaco >> , reunia-se com uma geração de jovens artistas - Franco Giglio (agora na Itália), João Osório Brzezinski, Fernando Calderati, Fernando Velosos, Érico da Silva, domínio Renato Pedroso.