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Teatro do Paiol

Muitas opções para o reduzido público

As férias nem bem terminaram, os universitários só retornam, efetivamente, na próxima semana, a gasolina aumentou, o dinheiro diminuiu, mas nunca houve tantas opções de lazer cultural como agora. Mesmo com subvenções reduzidas e público cada vez mais escasso, tanto a Fundação Teatro Guaíra como a fundação Cultural de Curitiba oferecem uma multiplicidade de espetáculos neste fim de semana conforme O ESTADO detalha em outros espaços, embora sejam tantas as atrações, que falta condições do destaque que cada um mereceria.

No campo de batalha

Uma efeméride que deveria ser festiva mas que se torna melancólica: a maioridade do Teatro do Paiol. Inaugurado há exatamente 18 anos, com o show "Encontro" reunindo Vinícius de Moraes (que, então, veio pela primeira vez a Curitiba), Toquinho, Marília Medalha e o Trio Mocotó, o Paiol teve grandes momentos e enfrentou muitas crises. Em 1989 - apesar da simpatia com que Jaime Lerner sempre o viu (afinal foi sua melhor obra na área cultural durante a primeira gestão) - praticamente não funcionou. Agora está fechado, desde stembro, para reformas.

Muitas opções para sair de casa

Não é por falta de programa que alguém deixará de sair hoje de casa. Muitas e atraentes as opções para quem deseja "curtir" um teatro neste fim-de-semana. Nos três auditórios do Guaíra, temos nada menos que cinco opções diversas, provando a operosidade de sua diretoria de arte e programação.

Tamba, melhor do que antes

Sexta-feira foi uma das mais frias deste inverno. Só mesmo um grande entusiasmo pela música poderia motivar alguém a trocar o conforto de sua casa para comparecer ao grande auditório do Tempo Guaíra e aplaudir um grupo instrumental que não se reunia há seis anos. Mas o frio climático foi compensado pelo calor dos aplausos: entre entusiásticas palmas e gritos de << bravo! >> e << bis >> , e a apresentação de um número extra << Só Danço Samba >> , foi a confirmação de que os grandes talentos permanecem.

New Orleans, onde o jazz nasceu

A apresentação que os oito velhinhos - faixa de idade entre os 70 anos - do Preservation Hall Jazz Band farão hoje, quinta-feira, no Teatro Guaíra, traz não só o estilo tradicional desta música mas também um pouco de espírito de New Orlaens. Aramis Millarch, que em 1973 passou alguns dias em New Orleans, frequentando o << Preservation Hall >> , fala aqui desta cidade tão musical - e única em seu estilo.

No palco

Constantino Viaro, advogado, homem há muitos anos ligado à arte e cultura (afinal, filho do pintor Guido, cresceu em ambiente dos mais propícios), representa dentro do município um dos poucos sólidos pontos de apoio que o prefeito Jaime Lerner tem para manter boas relações na área. E mesmo com prejuízos, Viaro voltou a dirigir a Fundação Cultural, onde, graças ao seu bom senso e competência, muitos desperdícios têm sido evitados, embora, infelizmente, muitas coisas erradas não possa evitar.

Graças a Farkas, a visão do Nordeste

Graças à colaboração de entidades e instalações diversas e mesmo produtores nacionais, a Sala Arnaldo Fontana do Museu Guido Viaro, tem, eventualmente, realizado algumas exibições de filmes importantes. Francisco Alves dos Santos, a quem se deve a continuidade na programação naquele espaço, conseguiu sensibilizar o produtor Thomaz Farkas a ceder os documentários que vem produzindo desde os anos 60, para projeção a partir de amanhã.

Joyce, uma voz que revê os amigos

Show << Feminina >> , com Joyce e Quarteto. De Hoje a domingo, 21 horas, no Teatro do Paiol. Ingressos a Cr$ 200,00e Cr$ 100,00.

Banda de Pau e Corda

A partir da próxima sexta-feira, 23, uma nova e importante atração no Teatro do Paiol: A Banda de Pau e Corda. Este grupo formado em Recife há 8 anos, por um grupo de estudante e músicos liderado por Roberto Andrade, 33 anos, sofreu algumas modificações na proporção que se foi profissionalizando, mas vem mantendo uma coerência artística. lançada após o Quinteto Violado - que agora passou para os Discos bandeirantes, após 10 anos de contrato com a Polygram - a Banda de Pau e Corda vem tentando manter uma linha própria.

Observatório

Pela primeira vez Edu Lobo vem a Curitiba sem violão, mas em compensação, na [tranqüila] companhia de sua (bela) esposa, Wanda Sá, namorada de infância, mãe de seus 3 filhos, e que, há 17 anos, gravava um único mas inesquecível elepê, marcante da Bossa Nova, com o título da música que melhor se adaptou à voz macia e agradável: "Vagamente". O casal Lobo assiste amanhã a apresentação especial que o Balé Guaíra faz de "Sinfonia 3" e "Petruchka", de Stravinski, no Guaíra, e conversa longamente com o maitre Carlos [Trincheiras] e a sua assistente Loraci Setragni.
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