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Teatro do Paiol

Ò disco alternativo de Adolfo

O pianista Antônio Adolfo (Mauriti Sabóia), 28 anos, que se apresenta neste fim de semana (Teatro do Paiol, 21 horas), em temporada musical, é hoje um instrumentista-compositor bastante diverso daquele garoto que, aos 17 anos, já estreava num dos mais vigorosos elepês da fase da Bossa Nova. ("Tema 3 D", RCA Victor, 1964) ou do pianista-compositor que, ao lado letrista Tibério Gaspar, lideraria um comercial movimento no final da década passada (Brazuca, 1969/71).

Observatório

A nova fase da Rádio Cidade, a partir da zero hora de hoje, com uma programação ativa, voltada especialmente ao jornalismo, tem uma série de significados.

As rosas da praça do poeta Cartola

Além de ter sido um dos organizadores da mostra << A Benção, Quelé >> , reunindo óleos, desenhos e gravuras de nomes famosos sobre Clementina de Jesus (inauguração dia 16, na galeria Rodrigo Andrade, Rio), o poeta Hermínio Belo de Carvalho, consultor de projetos especiais da Fundação Nacional das Artes, se empenhou num belo movimento: dar o nome de << As Rosas Não Falam >> à praça localizada na Rua Edgard Werneck, em Jacarepaguá, onde reside Cartola (Agenor de Oliveira).

Tamba, melhor do que antes

Sexta-feira foi uma das mais frias deste inverno. Só mesmo um grande entusiasmo pela música poderia motivar alguém a trocar o conforto de sua casa para comparecer ao grande auditório do Tempo Guaíra e aplaudir um grupo instrumental que não se reunia há seis anos. Mas o frio climático foi compensado pelo calor dos aplausos: entre entusiásticas palmas e gritos de << bravo! >> e << bis >> , e a apresentação de um número extra << Só Danço Samba >> , foi a confirmação de que os grandes talentos permanecem.

New Orleans, onde o jazz nasceu

A apresentação que os oito velhinhos - faixa de idade entre os 70 anos - do Preservation Hall Jazz Band farão hoje, quinta-feira, no Teatro Guaíra, traz não só o estilo tradicional desta música mas também um pouco de espírito de New Orlaens. Aramis Millarch, que em 1973 passou alguns dias em New Orleans, frequentando o << Preservation Hall >> , fala aqui desta cidade tão musical - e única em seu estilo.

No palco

Constantino Viaro, advogado, homem há muitos anos ligado à arte e cultura (afinal, filho do pintor Guido, cresceu em ambiente dos mais propícios), representa dentro do município um dos poucos sólidos pontos de apoio que o prefeito Jaime Lerner tem para manter boas relações na área. E mesmo com prejuízos, Viaro voltou a dirigir a Fundação Cultural, onde, graças ao seu bom senso e competência, muitos desperdícios têm sido evitados, embora, infelizmente, muitas coisas erradas não possa evitar.

Graças a Farkas, a visão do Nordeste

Graças à colaboração de entidades e instalações diversas e mesmo produtores nacionais, a Sala Arnaldo Fontana do Museu Guido Viaro, tem, eventualmente, realizado algumas exibições de filmes importantes. Francisco Alves dos Santos, a quem se deve a continuidade na programação naquele espaço, conseguiu sensibilizar o produtor Thomaz Farkas a ceder os documentários que vem produzindo desde os anos 60, para projeção a partir de amanhã.

Joyce, uma voz que revê os amigos

Show << Feminina >> , com Joyce e Quarteto. De Hoje a domingo, 21 horas, no Teatro do Paiol. Ingressos a Cr$ 200,00e Cr$ 100,00.

Banda de Pau e Corda

A partir da próxima sexta-feira, 23, uma nova e importante atração no Teatro do Paiol: A Banda de Pau e Corda. Este grupo formado em Recife há 8 anos, por um grupo de estudante e músicos liderado por Roberto Andrade, 33 anos, sofreu algumas modificações na proporção que se foi profissionalizando, mas vem mantendo uma coerência artística. lançada após o Quinteto Violado - que agora passou para os Discos bandeirantes, após 10 anos de contrato com a Polygram - a Banda de Pau e Corda vem tentando manter uma linha própria.

Do Bicho do Paraná e outras programações

Com apenas uma música - e mais especificamente uma estrofe ("Eu não sou gato de Ipanema/Sou bicho do Paraná"), o paranaense João Lopes estabeleceu uma imagem das mais positivas. A expressão "bicho do Paraná", ganha cada vez mais força nativista e desde a política - como faz o candidato Luiz Henrique Garcez de Mello - até a publicidade - o bicho do Paraná passa a ser assumido com orgulho - repetindo-se, de certa forma, aquilo que aconteceu no Rio Grande do Sul a partir do sucesso da Califórnia da Canção: a juventude pilchando-se e orgulhando-se de suas raízes e tradições. xxx
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