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Lembranças de Vinícius nono aniversário do Paiol

Há nove anos passados, o ambiente em alguns setores da Prefeitura, era de trabalho, expectativa, quase nervosismo. Afinal, havia sido marcada para a (incômoda) data de 27 de dezembro, entre o Nata e o Ano Novo, não só a inauguração de uma sala de espetáculos, mas também um acontecimento tão histórico quanto emocionante: o primeiro show que Vinícius de Moraes faria em Curitiba. E antecedido de uma premiação aos melhores do teatro naquele ano de 1971, escolhidos por uma isenta comissão.

O som internacional de Egberto

Na intensa programação musical na próxima semana, dois dos mais caros espetáculos do ano estarão sendo apresentados no Teatro Guaíra. O maestro e compositor Burt Bacharach, que vem com orquestra e bailarinos, num espetáculo em que une o som ao visual com duas únicas apresentações, na noite de quinta-feira, dia 6 - (20 e 22 horas). Custa, em termos de produção, incluindo salários dos músicos e bailarinos, hospedagem, transporte, equipamento etc., mais de Cr$ 500 mil. xxx

Com coraçào & razão

O desafio era assustador: uma voz pequena, intimista, quase cameristica contra um auditório de 2.300 lugares. A aparelhagem de som nem sempre funciona e os riscos eram grandes. Mas bastaram os primeiros instantes para o auditório ser iluminado sonoramente por aquela voz doce e suave, que há 16 anos provoca, a revelia de quem a emite, tanta polemica. Nara Leão, uma cantora que tem fugido de rótulos e slogans mas que, mesmo querendo, jamais parou de cantar e, de uma forma muito feliz, participou de tudo que aconteceu de importante na musica popular brasileira a partir de 1962.

Observatório

LÔ BORGES, que hoje inicia temporada no Teatro Paiol, pertence ao chamado "Clube da esquina", designação do grupo de compositores-interpretes que se projetaram nos últimos anos, à sombra de Milton Nascimento. Já com dois elepês feitos na Odeon, Lô tenta, a exemplo de Beto Guedes, Toninho Horta e outros, uma carreira-solo, para mostrar seus trabalhos. A família de Lô é imensa - 11 irmãos, muitos dos quais músicos. Uma de suas irmãs, Solange, participou de seu último elepê e inicia agora também sua carreira. Sua temporada irá até domingo, às 21 horas. LEGENDA FOTO 1 - LÔ BORGES.

Faces de emoção & amor

Vestida de branco, com uma iluminação suave, Alaíde Costa está só na arena do Paiol: O som que os espectadores escutam nem parecem ser terrenos. A capela, cantando a "Bachianinha nº 5", é tudo emoção, ternura, encantamento. No céu, por certo, o velho Villa-Lobos - cujo 20º ano de falecimento comemora-se este ano - por certo deve estar feliz, ele que sempre soube entender a aproximação entre o erudito e o popular e buscou colocar em sua obra musical todo este imenso Brasil.

A suma poética de Simões

Para quem acompanhar a produção cultural no Paraná, João Manuel Simões é um caso especial. Nascido e criado em Portugal, residindo em Curitiba há mais de 20 anos, tem conseguido conciliar atividades profissionais, como advogado e executivo - é há anos um dos braços direitos do empresário Hermes Macedo, chefiando o imenso departamento de pessoal de sua organização - com a criação literária. Anualmente, Simões publica de um a dois livros, em vários gêneros, além de manter uma colaboração regular não só em O ESTADO, mas também em revistas e outros periódicos nacionais.

A bênção, poeta!

Durante pelo menos 10 anos Vinícius de Moraes era uma espécie de Frank Sinatra nacional, em termos de sua presença em Curitiba. Diplomata, poeta, dramaturgo e, sobretudo, o grande letrista da Bossa Nova, Vinícius de Moraes permanecia curtido apenas em disco e livros nos anos 50/60, pois apesar de todos os convites e propostas nunca pode aceitar vir a Curitiba.

Os discos do Paraná (II)

Há 13 anos, o publicitário Marcus Pereira, então dono de invejadas / disputadas gordas contas em São Paulo, inovava nos brindes de fim de ano: ao invés de caixas de vinho, "scotch" ou cestas de Natal (bons tempos aqueles!), produzia um elepê intitulado "Onze Sambas e Uma Capoeira", onde gente amiga - e então desconhecida (Chico Buarque, Toquinho, Carlos Paraná etc.) reunia-se para homenagear um grande amigo - Paulo Vanzolini, misto de cientista (diretor do Museu de Zoologia da USP há 17 anos), compositor e boêmio.
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