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Teatro do Paiol

O falso mito do bom "público" curitibano

VAMOS deixar de hipocrisia! Essa estória de que o público de Curitiba é o melhor do Brasil e que somos cidade-teste (???) e o espetáculo aqui aprovado pela seleta assistência é sucesso nacional, tem que ser revista. Há pelo menos 20 exemplos concretos de excelentes espetáculos que aqui fracassaram devido ao desinteresse, desinformação e despreparo do nosso público - mais ligado aos modismos impostos do que um real empenho em conhecer bons trabalhos artísticos - que não tenham marketing via televisão.

João, o musical bicho do Paraná

Homem de vivência interiorana, que só há pouco deixou a fazenda, em Sengés, para reiniciar uma carreira artística, João Lopes tem ao menos um verso que o identifica: - Eu não sou gato de Ipanema Sou bicho do Paraná

No campo de batalha

Geraldo Flach, pianista, compositor e um dos mais requisitados arranjadores de Porto Alegre, está na cidade desde ontem. De amanhã a domingo faz três apresentações no Teatro do Paiol, encerrando a programação especial comemorativa aos 13 anos de inauguração daquela casa. Flach tem um trabalho respeitado nacionalmente. Seu elepê "Alma" produzido há 3 anos, foi escolhido como um dos melhores discos instrumentais dos anos 60. Foi diretor artístico de Isaac, etiqueta gaúcha que lançou mais de 100 discos entre 1977/80, em vários gêneros.

No campo de Batalha.

D'Alma, vigoroso trio de guitarras acústicas, apresents-se a partir de amanhã, no Teatro Paiol. Já com três elepês gravados, o grupo composto de André Geraissati, Ulisses Rocha e Mozart Mello, tem sido aplaudido inclusive internacionalmente e até influiu na iniciativa de John MacLaughlin, Paco De Lucia e Ad Di Miola para a formação de um grupo semelhante. Assitir ao D'Alma, neste final de semana, será o melhor programa para quem aprecia o que há de mais criativo na música contemporânea. xxx

De Paris, um som do velho realejo

COMO raramente se tem oportunidade de assistir, ao vivo, artistas franceses (afinal, Curitiba acaba ficando fora dos roteiros nacionais dos grandes eventos culturais), não deixa de ser uma ótima opção a apresentação que acontecerá, amanhã, no Teatro Paiol: o recital dos irmãos Amara, parisienses, 39 e 38 anos respectivamente, que se dedicam a um tipo popular de música, acompanhados por um instrumento tipicamente francês do início do século: o realejo, que restitui sons com o auxílio de cartões perfumados. xxx

Reabertura do Paiol com talento da casa

O convite de Peter Hahn, diretor do vanguardista Am Turmn, para a cantora Cyda Moreira fazer uma temporada naquele teatro de Frankfurt, Alemanha Ocidental, alterou, de certa forma, a programação do Teatro do Paiol. Em longo telefonema a Marinho Galera, coordenador de programação musical da Fundação Cultural, Cyda desculpou-se de não poder vir abrir a temporada de 1985, que começa no próximo dia 16. Afinal, a chance de cantar num templo da arte não convencional, numa das maiores cidades da Europa, possivelmente seguida de excursão a outros países, é oportunidade que ninguém pode jogar fora.

Vitrines musicais da experiência mexicana

Foi em 1977, no auditório do Colégio Estadual do Paraná. O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Católica do Paraná, então presidido pelo Silvano Rocha Loures (hoje atuante político e advogado) realizou um festival universitário de MPB, que trazia muita gente nova.

Homenagens, política e filmes do cineclubes

Ao agradecer a homenagem que recebeu domingo à noite, na abertura da XVIII Jornada Nacional de Cineclubes, o vereador Maurício Azedo, presidente da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, falou como cineclubista e jornalista. Especialmente como o entusiasta redator da "Carta de Brasília", documento que há 10 anos passados os cineclubistas reunidos no Teatro do Paiol aprovaram para dar novos caminhos ao movimento no Brasil.

No campo de batalha

O empresário Celso Sabóia adquiriu já há três meses o hotel Climax, vizinho de seu Ouro Verde na Rua Dr. Murici. Ao mesmo tempo que deixa de ter um feroz concorrente, passou a operacionalizar melhor a fatia de mercado que atende. Sua bela esposa, a elegante Wilma Sabóia, com a experiência da hotelaria e seu bom relacionamento na cidade, vai em breve partir para uma experiência muito especial: operar uma agência de turismo, a partir da própria organização hoteleira.

A crise da Embrafilme e de nossos cineclubes

A televisão acabou como assunto central dos debates, na mesa redonda da XVIII Jornada Nacional de Cineclubes, que tinha por temática "Cinema e realidade cultural". Embora, obviamente, aspectos da realidade do mercado cinematográfico fossem levantados, a disputa do vídeo, em sua conquista cada vez de maiores recursostecnológicos para o seu aprimoramento - em contradição ao esvaziamento das salas cinematográficas foi levantado pelo estudioso José Teixeira Coelho Neto e cineasta Leon Hirzman e Denoy de Oliveira.
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