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Wim Wenders

Um festival de cinema com ritmo musical

Filmes sobre música e músicos como "Bring the Night" de Michael Apte (diretor de "O Mistério de Agatha" e "O Destino Mudou sua Vida"), que faz com que mesmo quem não gostasse se reconcilie com a música de Sting - apresentado de uma forma extremamente humana e bem comportada. Mais uma dezena de vídeos que, direta ou indiretamente abordam também a música - desde a tietagem gay-coroa em torno de Emilinha Borba - até dois vídeos de Valéria Burgos sobre Marina Valença ou documentários sobre shows de Ney Matogrosso, Nina Haggen, Alceu Valença e tantas outras personalidades musicais.

Quatro estréias para público diferentes

Quatro estréias - variando desde mais um caça-níquel com o halterofilista Arnold Schwarzenegger ("Jogo Bruto", Plaza) até um lançamento nacional up to date, que chegou tão quente, que já está em cartaz desde quarta-feira no Condor: "A Difícl Arte de Amar" (Heartburn), de Mike Nichols - com os dois mais famosos astros do cinema americano da atualidade - Meryl Streep e Jack Nicholson. Tem ainda Bo Derek, num medíocre filme dirigido por seu marido - "Bolero" e uma fraquíssima fita brasileira, "Tensão no Rio", o maior fracasso no festival de cinema de Gramado há dois anos.

Chato, pretencioso, mas é inteligente!

Uma das mais (fáceis) observações que se pode fazer a respeito de "O Cinema Falado" é de que se o mesmo fosse reduzido para uma média metragem, de 30 a 40 minutos, seria uma obra-prima, capaz de merecer prêmios em qualquer festival com júri de bom senso. Há seqüências belíssimas. Produção irrepreensível (fotografia de Pedro Farkas, montagem de Mair Tavares). Entretanto o filme é longo. E se há momentos deliciosos - visual ou mesmo auditivamente - há seqüências que se tornam insuportáveis a quem não seja tiete de Caetano.

A Opção, a estrada vista sem glamoures

Ozualdo Candeias é o exemplo do cineasta que pode ser classificado como "autor". Escreve, roteiriza, fotografa, dirige, monta e - quando necessário - interpreta seus filmes. Cuida ainda da produção, pois em mais de 20 anos de andanças cinematográficas nunca teve mordomias maiores. Se isto o faz dono de uma obra extremamente pessoal, na qual assume méritos e defeitos, por outro o distanciou, até hoje, do grande público - já que os seus filmes podem merecer muitas adjetivações, menos a de agradáveis ou feitos para o consumo. Digestivos, jamais.

Reprises indispensáveis

Na peça (e no romance) "O Beijo da Mulher Aranha", o personagem Molina passava a maior parte do tempo contando o argumento do filme "O Sangue de Pantera" (Cat People, 42, de Jacques Tourneur). Quando Hector Babenco levou a estória para a tela não pôde usar a mesma citação: além dos direitos de "Cat People" pertencerem a RKO, o mesmo já havia sido refilmado por Paul Schraeder - irmão, aliás, de Leonard, roteirista de "O Beijo...".

Nesta semana, a chance de conhecer o Wenders inédito

A movimentação cinematográfica foi tão intensa nos últimos dias, que desta vez uma importante promoção organizada pelo Goethe Institut em colaboração com a Cinemateca está acontecendo meio despercebida: a retrospectiva Wim Wenders que inicia hoje (Cinemateca, 20h30min), com "Verão na Cidade" (Summer in the City), 1970, preto e branco. xxx

Apesar da Copa, cinco estréias interessantes

Em pleno início da copa, quando o Brasil (ainda) está em campo, cinco estréias não deixa de ser um record. Normalmente, distribuidores e exibidores temem qualquer lançamento neste período em que as atenções se voltam para a televisão mas, após meses de inanição cinematográfica, os circuitos não tiveram outro remédio que renovar suas programações.

Duas obras-primas em cartaz

A Rosa Púrpura do Cairo no Ritz e Paris, Texas no Groff. Imperdível para quem ainda não viu e um presente para os que já conhecem. Algo raro de acontecer: uma semana sem nenhuma estréia. Falta de filmes inéditos? Crise de público?

Entre as 4 estréias, um ótimo nacional: "A Hora da Estrela"

Após duas semanas praticamente sem estréias, acontecem quatro lançamentos. Um deles, sem favor, a melhor estréia do cinema brasileiro em 1986, consagrada pela crítica, 13 prêmios no Festival de Cinema de Brasília e três distinções no último festival de Berlim: "A Hora da Estrela", de Suzana Amaral (Cine Palace-Itália).

Congo, Chile, Vietnã nos filmes da outra Alemanha

O cinema da República Federal da Alemanha já é bastante conhecido no Brasil. Se há 15 anos passados, nas primeiras mostras de "jovens realizadores" trazidos pelo Instituto Goethe - na época, dirigido no Paraná pelo casal Helmuth-Heid Lied (hoje em Toronto, mas retornando em breve para o Brasil, assumindo o Instituto em Brasília), diretores como Werner Fassbinder, Werner Herzog, Wim Wenders, Werner Schlondoeffer e outros eram total mente desconhecidos, hoje eles já têm seus filmes lançados no circuito comercial.
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