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O som dos pampas (II) - Galileu e Coelho com suas canções de amor

GALILEU ARRUDA (Passo Fundo, RS, 1953) - é o exemplo da força de vontade, dedicação e entusiasmo somado a um grande talento. Em 1982, durante as várias eliminatórias do MPB-Shell, de cujo júri fizemos parte, tivemos ocasião de conhecer Galileu Garcia, então morando no Rio de Janeiro e buscando seu espaço num terreno movediço e difícil. Em inesquecíveis almoços-jantares na casa de uma das pessoas que mais força dava a Galileu, a incrível e eclética Isolda D'Ambrósio (cuja importância na MPB em trabalho dos bastidores, um dia será reconhecido em prosa e verso), conhecemos a música de Galileu.

A bela poesia do Sul

Luiz Coronel, poeta, letrista, publicitário e intelectual gaúcho - vencedor de muitos festivais de música nativista com suas belíssimas composições, especialmente o ciclo da "Gaudêncio Sete Luas" - é um dos mais fervorosos admiradores de um conterrâneo dos pampas, cujo talento ainda não foi suficientemente reconhecido: Carlos Nejar. Para Coronel, Nejar está numa categoria especial de poetas - a parte dos já monstros-sagrados Drummond ou do também gaúcho Mário Quintana.

O canto dos Pampas (IV) - O bom astral de Pery

Há certos conjuntos vocais ou instrumentais que dão excelentes frutos. Além de marcarem uma época proporcionam que os seus integrantes, quando separados, façam belas carreiras. O grupo Almôndegas, vocal/instrumental organizado em Porto Alegre e que estreava em 1972 na I Mostra de Música é um exemplo disto. Dele faziam parte os irmãos Kleiton e Kledir Alves Ramil (Pelotas, 1951/1952, respectivamente) nos violões e vozes e flautas; João Batista (Guimarães Carvalho, PA, 1953), no baixo e vocais; Quico (Eurico Guimarães de Castro Neves, pelotas, 1951).

Festival de Gramado (II) - Lei Sarney surpreende a artistas e cineastas

GRAMADO, Março - A surpresa foi total: ninguém, absolutamente, conhecia o texto do projeto de lei apresentado há dois anos pelo deputado José Sarney Filho, proibindo a participação de grupos estrangeiros, mesmo minoritariamente, em empresas dedicadas à produção, distribuição e exibição cinematográfica no Brasil.

O Canto dos Pampas (VII) - A beleza do Nativismo no melhor do Musicanto

Em apenas duas edições o Musicanto - Festival Sul-Americano de Nativismo - realizado em Santa Rosa, conseguiu não só ombrear-se ao mais tradicional festival do Rio Grande do Sul - o Califórnia, de Uruguaiana, já em sua 14ª edição (realizada em dezembro último), como, em termos de premiação, oferecer o mais alto valor de todos os festivais realizados até agora no Brasil: um ford Del Rey zero quilômetro ao autor da música premiada em primeiro lugar.

O som dos pampas (I) - Ellwanger e Jardim, o gauchismo sem sotaque

Para quem imagina que aquilo que se poderia chamar de "a nova música gaúcha" se resume no talento dos irmãos Ramil - Kleiton & Kledir ou o vanguardista Victor (que fez um dos melhores discos de 84), aconselha-se, com urgência, que se escute, atenciosamente, os discos de Jerônimo Jardim ("Terceiro Sinal", Soma), Nelson Coelho de Castro ("Juntos", Barclay), Galileu Garcia ("Pulsações", Trilhas/Continental) e Raul Ellwanger ("Gaudério", Som Livre/RBS). Depois, podem ouvir também o Kleiton & Kledir.

Alvorecer Nativista (XI)

Em menos de 15 anos, os festivais se multiplicaram. Ultrapassando fronteiras, os eventos nativistas provocaram a revalorização dos elementos culturais que vinham sendo desprezados pela juventude dos centros urbanos. Os gaúchos voltaram-se para si e descobriram, assim, vastos campos a ocupar, na área musical e literária, principalmente, mas com desdobramentos no artesanato, no teatro e no cinema. Sem falar na indústria de confecções, em restaurantes e boates típicas.

Alvorecer Nativista (X)

O movimento nativista gaúcho consolida-se de forma espontânea e autonôma. Embora haja uma natural (e necessária) participação das Prefeituras, basicamente os festivais que se multiplicaram, no Estado, nos últimos seis anos, são resultado de esforços da comunidade.

Alverecer Nativista (IX)

Consequência direta do revigoramento nativista dos últimos anos, duas revistas especializadas nas raízes da cultura gaúcha vêm circulando. A primeira é a Nativismo fundada por Jorge Lopes e Francisco Souza, com sede em Santa Maria, e que, mesmo sem a periodicidade desejada, já teve seis números lançados. A segunda é a "Tarca", editada por Atanagildo Brandot, Milton Berwian e Juliane Mentz, de Porto Alegre. Ambas têm a cultura regional como tema, enfocando, de forma criativa e comunicativa, os diversos aspectos da música, dança, teatro, literatura etc.

Alverecer Nativista (VII)

De todos os festivais musicais que se realizam no Rio Grande do Sul, nenhum é mais mais original do que o chamado "Festival da Barranca". Fechadíssimo na organização, só admite convidados especiais dos organizadores e é exclusivamente destinado a homens.
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