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Projeto Pixinguinha

Passoca e Eliete, novo som Brasil

Quem está cansando com a mesmice musical que assola o País e deseja conhecer dois exemplares talentos capazes de revigorar nossa MPB tem uma cxcelente oportunidade, a partir de sexta-feira próxima, no Paiol: a temporada do compositor-cantor Passoca e da vocalista Eliete Negreiros. Eles não são ouvidos nas FMs da vida, não mereceram até hoje especiais de televisão e, embora com discos gravados, não frequentam paradas de sucesso. Representam, entretanto, o que há de melhor, em termos de música nova, criativa e extremamente brasileira. De raízes profundas.

Pixinguinha, mais uma vez com incompetência

Faltavam, ainda, 20 minutos para às 20 horas de sexta-feira, 9, quando um senhor gordo e grisalho entrou no corredor dos camarins do Auditório Munhos da Rocha Neto e se pôs a gritar: - Vamos saindo do palco! Quero o palco livre para montar os cenários de "meu" espetáculo!

De gente & fatos

Salete Maria La Chiamuleta apresenta-se, hoje à noite, no Country Club, como parte de um roteiro de concertos de aquecimento que se propôs a desenvolver para adquirir maior cancha de palco e chegar ao XI Concurso Internacional de Piano Frederic Chopin em Varsóvia, em outubro, com bastante tranqüilidade. Salete já fez concertos no auditório da Biblioteca Pública e no Clube Curitiba, e vai se apreaentar, ainda: na Reitoria, dia 3, terça-feira; na Sala Scabi/Solar do Barão, dia 9; e no Auditório Salvador de Ferrante, dia l6.

Elizeth Cardoso foi humilhada no Guaíra

Elizeth Cardoso encontrava-se animadíssima para comemorar, no último domingo, 49 anos de carreira (considerando o primeiro cachê profissional de dez mil réis, recebidos pela participação num programa da Rádio Guanabara, no RJ, levada pelo inesquecível Jacob do Bandolim). Entretanto, essa data marco de uma das carreiras mais dignas da história da música brasileira foi prejudicada pela humilhação, pelo desrespeito e mesmo pela agressão de que a divina foi vítima no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, na tarde da última sexta-feira.

Repercussão nacional das vaias a Elizeth

Extravasam os limites de um simples incidente os graves fatos ocorridos no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, sexta-feira última, quando um público mal educado recebeu com vaias, assovios, gritos e palavrões o belíssimo espetáculo de Elizeth Cardoso e da Camerata Carioca.

Que não se repita com Nora e Jamelão

Uma das grandes deficiências do Projeto Pixinguinha em Curitiba é a falta de divulgaçào. A situação está tão caótica que nem sequer releases com os nomes dos artistas programados para cada fim-de-semana são enviados aos editores de colunas especializadas com a antecedência necessária.

20 artistas no palco para 96 espectadores

Dez minutos após o show da quarta-feira última, Maria Nilce, administradora do Projeto Pixinguinha, adentrou o camarim da cantora Célia e comentau: Pronto! Já fiz minha parte: nunca fechei um borderaux tão rapidamente. Afinal, foram apenas 96 espectadores...

Observatório

Amanhã, ao entardecer, uma homenagem dos amigos e admiradores do Divino Cartola, falecido há uma semana: na Igreja da Ordem, missa em sufrágio de sua alma. A iniciativa partiu de vários amigos, coordenador por Cláudio Ribeiro, que há 3 anos, quando Cartola passou por Curitiba, dentro do Projeto Pixinguinha, recebeu do mestre alguns conselhos na arte de compor um samba. Junto com o arquiteto (e parceiro) Homero Rebolli, Cláudio soube aprender o que Cartola transmitiu - e a ele dedicou um belo samba.

A música na Semana

Hoje, ainda, o acordeonista, compositor e cantor Dominguinhos (José Domingos de Moraes, 32 anos) pode ser aplaudido no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, ao lado de Nara Leão, no último espetáculo desta segunda dupla do Projeto Pixinguinha; Fonograficamente, Dominguinhos tem seu ultimo trabalho (lp "O Xente!", Fontana/ Phonogram, 6470588, abril/78), em discussão pelos integrantes do Conselho de Musica Popular, agora com Nilson Phol, interessado exclusivamente em som pop, na vaga aberta com a voluntária renuncia de Antônio Carlos Rocha (revista "TV- Programas").

Observatório

DURANTE anos a Continental repousou seus triunfos na área do disco infantil na coleção que João de Barro (Carlos Alberto Ferreira Braga, 73 anos), ali produziu nos anos 50, quando era o diretor artístico. Mas agora, quando esta faixa de mercado começa a ser disputada por concorrentes ágeis, como a WEA - que entregou ao jornalista João Luís Albuquerque o projeto de convocar especialistas em histórias-em-quadrinhos e abrasileirar as aventuras dos super-heróis (a primeira coleção, de 10 títulos, já foi para as lojas), a Continental decidiu sacudir o setor.
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