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"Sammy e Rose", a única estréia

Com a inteligente decisão de Aleixo Zonari em manter, por mais uma semana, em exibição, o excelente "Harry e Sally - Feitos um para o Outro" (Cine Astor) e, mesmo não tendo encontrado uma boa bilheteria, a refilmagem de "O Boca de Ouro", continuar no Cine Plaza, praticamente há apenas um lançamento nesta semana: no Cine Ritz, "Sammie & Rose", produção inglesa, 1977, direção de Stephen Frears ("Minha Querida Lavanderia", "Ligações Perigosas"), que teve seu pré-lançamento, há três anos, no FestRio e que só agora está sendo lançado no circuitão.

Um banquete para os cinéfilos com cinco estréias

Uma das reclamações mais comuns dos curitibanos que acompanham os lançamentos no circuito comercial é antiga: - "Durante semanas não há estréias. Quando chegam filmes importantes, há simultaneidade. Poucos permanecem mais de uma semana em cartaz. E não há tempo para assistir a todos". Forma-se o círculo vicioso: falta tempo (e também dinheiro, com ingressos a Cr$ 120,00) para se assistir, numa mesma semana em cartaz, cinco filmes que merecem verificação. Como, por exemplo, acontece agora.

Triste "Splendor" com salas vazias na tela e no Bristol

Não poderia ser mais paradoxal! Um filme que tem no esvaziamento dos cinemas a sua história deixa o cartaz do Bristol , com uma das menores bilheterias do ano: apenas 424 espectadores em 25 sessões - já que 3 acabaram sendo canceladas por total ausência de espectadores. O mais irônico: outro filme, com a mesma temática, teve mais de 60 mil espectadores em dez semanas de exibição. Por que?

No jogo de imagens, o desafio aos cinéfilos

Estimulado pela repercussão de "Cinema Paradiso" - embora a renda tenha sido fraca nos primeiros dias, agora, com a recomendação boca-a-boca, o público está crescendo no Cinema I - Levi Possato, superintendente da Vitória Cinematográfica, está agilizando junto a Warner a estréia de "Splendor", de Ettore Scolla. Afinal, como já escrevemos várias vezes, estes dois filmes são irmãos siameses: ambos abordam o declínio dos cinemas, tem linguagens fascinantes e apesar do tom nostálgico passam uma belíssima mensagem.

"Splendor", quando a sala de exibição vira artista

Fortaleza Na elaboração da programação dos filmes em competição e os exibidos hor concours no cine São Luiz, sede do festival, Ney Sroulevich foi muito feliz na escolha para a próxima quarta-feira, 29: o segundo representante do Brasil (o primeiro foi "Que bom te ver viva", de Lúcia Murat, apresentado sexta-feira), "Minas Texas", de Carlos Alberto Prates, antecipará "Splendor", de Ettore Scola - um dos três hor concours programados.

Na vitrina de imagens, o que há de novo em vídeos

Na ampla vitrine do que há de mais representativo na comunicação audiovisual - incluindo cinema, vídeo e programas de televisão - qualquer festival internacional, seja o FestRio, seja o de Cannes ou Berlim, traz uma contradição: reúne de 10 a 15 dias centenas de produtos das mais diferentes origens, técnicas e propostas, as quais é impossível acompanhar se quer em 20% do que é exibido.

No campo de batalha

Lúcia Murat, diretora de "Que bom te ver viva" - que ao lado de "Minas Texas", de Carlos Prates (mas que usa o pseudônimo de Charles Stone neste filme) defende as cores-verde-amarelas na competição, só chegou sexta-feira, mas a tempo para a sessão da noite, em que o seu filme foi projetado - após os candidatos da Espanha ("Le Luna Negra", de Imanol Uribe) e Hungria ("Mr. Universe", de Georg Szomjas). A atriz Irene Ravache só virá amanhã: é que ela está fazendo a peça "Uma Relação tão Delicada", de Lecleh Belom, com casa lotada, todas as noites, no Teatro São Luiz, em São Paulo.

A história do cinema reescrita por Godard

Na impossibilidade de se registrar, detalhadamente, todos os filmes (e vídeos) apresentados num evento da dimensão do FestRio - mas dar uma idéia ao leitor do que se conseguiu reunir numa mostra como esta - equivalente aos cinco maiores festivais classe "a" do mundo (Cannes, Berlim, Montreal, Moscou e Veneza) - pode-se agrupar os filmes em competição e nas mostras paralelas em temáticas, que, ajudam a definir os caminhos da criação que se faz neste final de século.

Cinema, eis um tema dos homens que fazem cinema

Na mostra competitiva do VI FestRio, pelo menos quatro dos 19 longas participantes se voltaram ao cinema: "Minas-Texas", do brasileiro Carlos Alberto Prares (ou Charles Stone, como prefere assinar este filme) - que já registramos em colunas anteriores - "Na Lista Negra" (Fellow Traveller), do inglês Philip Saville; "Jogo do Massacre", do italiano Damiano Danin e "Mr. Universo", do húngaro Gyorgy Szombja.
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