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Bossa Nova

História da BN em 3 lps

Dezesseis anos após sua eclosão - o 78 rpm da Odeon, em que o baiano João Gilberto cantava "Chega de Saudade" (gravado em 1958, no lp "Canção do Amor Demais" por Elizeth Cardoso), a Bossa Nova é revisitada num álbum de três elepês, mais um bem diagramado e ilustrado folheto, tudo sobre a produção segura do admirável Aloysio de Oliveira, que se não foi o pai-da-criança BN, foi ao menos quem a ensinou a caminhar sobre as rodas - isto é sobre os discos.

Nesta semana do Free Jazz, o melhor do novo e antigo

O sucesso da terceira edição do Free Jazz Festival (Hotel Nacional, Rio de Janeiro, até amanhã; São Paulo, Anhembi, de 8 a 13) trouxe, naturalmente, o maior impulso as gravações de jazz, repetindo-se o que havia acontecido em 1978, quando do I São Paulo - Montreaux Jazz Festival, que engordou o mercado jazzístico nacional com mais de cem exemplares - infelizmente o mesmo não repetindo-se nos eventos posteriores.

Sérgio Mendes, agora o som do "Brasil 88"

O sucesso e a fama custam caro. Vencer nos Estados Unidos, "onde o primeiro é o primeiro, o segundo é nada" tem feito muitos brasileiros que encontraram, a duras penas, o seu espaço americano, sofrerem as mais maldosas críticas no Brasil. Os que aqui ficaram, não perdoam que Sérgio Mendes, Eumir Deodato, Laurindo Almeida, o falecido Bola Sete, Airto Moreira, Manfredo e tantos outros que preferiram os Estados Unidos, acusando-os de "diluidores" da MPB, entreguistas sonoros etc.

Diário de Gramado

As apresentações dos artistas, diretores e técnicos no palco do Cine Embaixador estão tendo este ano uma nova forma: os mestres de cerimônias, Clóvis Duarte e Tânia Carvalho, entrevistam as personalidades chamadas ao palco e há cenas que parecem saídas de um filme surrealista ou dos antigos programas de Hebe Camargo. Na noite de abertura, por exemplo, Ivon Curi, convidado a contar uma piada, não teve dúvidas: sapecou uma pesadíssima anedota de gaúcho que provocou reações surpreendentes até nos mais liberais. xxx

Eliana, afinal um grande disco

Uma prova de quando é importante um bom produtor na carreira de uma cantora é o último elepe de Eliana Pitman, Filha (adotiva do admirável Booker Pitman (1909-1969) ao lado de quem iniciou sua carreira de vocalista nos anos sessenta, tendo como empresária uma das figuras mais famosas do folclore musical brasileiro, a vigilante supermãe Ofélia, que da ternura do personagem de Shakespeare só tem o nome, Eliana sempre teve boas oportunidades. Nunca lhe faltaram bons contratos e chances para se afirmar como show-woman.

Nara, musa também no Japão, em som digital

Esses japoneses são incríveis. Com seus aparelhos maravilhosos invadiram o mundo dos sons & das imagens e com sua língua complicadíssima dão uma lição de absorção musical: tudo que existe de som com qualidade faz sucesso naquele País. Egberto Gismonti, que anualmente vai ao Japão, nos contava há alguns anos, que o mesmo público que lota um show de heavy metal é capaz de, duas horas depois, comparecer circunspecto num concerto sinfônico e, na madrugada, aplaudir uma banda de jazz numa boate. Tudo com o mesmo entusiasmo.

Artigo em 20.02.1975

Do ator Sale Wolokita, superintendente da Fundação Teatro Guaíra, entusiasmado com a estréia amanhã, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, do oratório "Messias", de Handel, apresentado (pela primeira vez no Paraná) com os corais Palestrina e da UEG, num total de 70 vozes: - O meu povo (israelita) espera há 5 mil anos pela vinda do Messias. Eu, felizmente, antes de deixar o Guaíra, consegui trazê-lo a Curitiba.

Natal com Carmen

Como dizia Gilberto Gil, louve-se a quem merece ser louvado: Oracy Gemba teve a mais feliz das idéias para comemorar o 6º aniversário do Paiol, cuja direção artística assumiu. Um espetáculo com Carmem Costa interpretando hinos, louvados & ladainhas, na mesma linha de recitais que a maravilhosa vocalista fez, há 3 anos, no Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro, com produção dos jornalistas Antonio Chrisostomo e Arthur Laranjeiras e, posteriormente, repetido em São Paulo, na TV-Cultura e em Brasília.

A Bossa Nova, vinte anos depois

Passadas muitas semanas de completa paralisação, o Teatro do Paiol reabre suas portas com um dos mais importantes eventos musicais do ano: três shows com o compositor Carlos Lyra, nome-base da música popular brasileira, um dos principais integrantes do núcleo original da Bossa Nova.
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